Gramaticalização e variação de acho (que) e parece (que) na fala de Florianópolis
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Lingüística. === Made available in DSpace on 2012-10-20T19:22:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 190588.pdf: 463720 bytes, checksum: 3e6b6c50dc57204b06c9b0835cbb61b8 (MD5) ==...
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Florianópolis, SC
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufsc.br-123456789-854982019-01-21T16:03:34Z Gramaticalização e variação de acho (que) e parece (que) na fala de Florianópolis Freitag, Raquel Meister Ko. Universidade Federal de Santa Catarina Gorski, Edair Maria Linguistica Lingua portuguesa Florianopolis (SC) Fala Atos de fala (Linguística) Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Lingüística. Made available in DSpace on 2012-10-20T19:22:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 190588.pdf: 463720 bytes, checksum: 3e6b6c50dc57204b06c9b0835cbb61b8 (MD5) Estudos recentes (Galvão 2002, Dall'Aglio-Hattnher et alii,2001), apontam para a possibilidade de surgimento de um sistema marcas evidenciais no português brasileiro, via gramaticalização. Pretendo caracterizar os usos das construções acho (que) e parece (que) retratando o momento em que as duas formas desempenham a mesma função semântico-discursiva na fala de Florianópolis: a de marcadores de dúvida. A análise está dividida em dois momentos: gramaticalização, de verbos + complemento oracional a marcadores de opinião e percepção e a marcadores de dúvida, e o uso variável no desempenho da função de marcador de dúvida. Os pressupostos do Paradigma Funcional da Gramaticalização e da Teoria da Variação dão suporte para a análise do processo de variação e mudança pelos quais passam as formas acho (que) e parece (que). Apesar da possibilidade de intercâmbio das formas, acho (que) e parece (que) tendem a ser utilizados em contextos específicos, condicionados por traços semântico-discursivos, indicando o rumo da especialização, o que vai ao encontro à hipótese geral de que as formas estão se gramaticalizando como marcadores de origem da informação e entrando em um paradigma de evidencialidade. 2012-10-20T19:22:22Z 2012-10-20T19:22:22Z 2003 2003 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/85498 190588 por info:eu-repo/semantics/openAccess 112 f.| tabs. Florianópolis, SC reponame:Repositório Institucional da UFSC instname:Universidade Federal de Santa Catarina instacron:UFSC |
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190588.pdf: 463720 bytes, checksum: 3e6b6c50dc57204b06c9b0835cbb61b8 (MD5) === Estudos recentes (Galvão 2002, Dall'Aglio-Hattnher et alii,2001), apontam para a possibilidade de surgimento de um sistema marcas evidenciais no português brasileiro, via gramaticalização. Pretendo caracterizar os usos das construções acho (que) e parece (que) retratando o momento em que as duas formas desempenham a mesma função semântico-discursiva na fala de Florianópolis: a de marcadores de dúvida. A análise está dividida em dois momentos: gramaticalização, de verbos + complemento oracional a marcadores de opinião e percepção e a marcadores de dúvida, e o uso variável no desempenho da função de marcador de dúvida. Os pressupostos do Paradigma Funcional da Gramaticalização e da Teoria da Variação dão suporte para a análise do processo de variação e mudança pelos quais passam as formas acho (que) e parece (que). Apesar da possibilidade de intercâmbio das formas, acho (que) e parece (que) tendem a ser utilizados em contextos específicos, condicionados por traços semântico-discursivos, indicando o rumo da especialização, o que vai ao encontro à hipótese geral de que as formas estão se gramaticalizando como marcadores de origem da informação e entrando em um paradigma de evidencialidade. |
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