Summary: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. === Made available in DSpace on 2012-10-20T08:44:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
190193.pdf: 1811494 bytes, checksum: bf6dbd753b075e3c1b8d0da2fc1967d2 (MD5) === O estudo busca analisar rupturas e continuidades nas políticas de saúde e de urbanização empreendidas na sociedade brasileira no início e no final do século XX. Toma como referência, no primeiro momento histórico, a reforma urbana e sanitária da cidade do Rio de Janeiro, baseada nos moldes Haussmannianos e higienistas e, no segundo, a Política de Cidades Saudáveis. Os modelos de sustentação teórica das práticas sanitárias e urbanas das políticas em questão mostraram-se como ponto de ruptura, uma vez que seus elementos constituintes se ancoram em paradigmas divergentes - o higienismo que instrumentalizou a política de regeneração da cidade e da sociedade do início do século XX e a concepção contemporânea de promoção da saúde que sustenta a proposta de Cidades Saudáveis. Como aspecto que marca a trajetória da sociedade brasileira nos dois momentos históricos em foco, as desigualdades em saúde se caracterizam como elemento de continuidade, que à luz da bioética cotidiana de Giovanni Berlinguer, adquirem status de iniqüidades, pois carregam em si situações consideradas desnecessárias e evitáveis, além de serem reprováveis e injustas.
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