Estilo de vida relacionado à saúde e hábitos comportamentais em escolares do ensino médio do município de Blumenau, SC

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. === Made available in DSpace on 2012-10-20T06:53:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 188889.pdf: 2310191 bytes, checksum: d77afef918b83d79a071a7629e2809d7 (MD5) === O prese...

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Bibliographic Details
Main Author: Novaes, Artur José
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/84165
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Alunos
Ensino de segundo grau
Blumenau (SC)
Estilo de vida
Habitos de saude
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Novaes, Artur José
Estilo de vida relacionado à saúde e hábitos comportamentais em escolares do ensino médio do município de Blumenau, SC
description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. === Made available in DSpace on 2012-10-20T06:53:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 188889.pdf: 2310191 bytes, checksum: d77afef918b83d79a071a7629e2809d7 (MD5) === O presente estudo objetivou descrever as características e analisar possíveis associações entre sexo, idade, escola pública e particular, no que tange ao estilo de vida relacionado à saúde e aos hábitos comportamentais em escolares do ensino médio do município de Blumenau - SC. Foi utilizada a seleção da amostra por conglomerado, incluindo 431 escolares de escolas públicas e particulares, com idades entre 14 e 18 anos. Os dados referentes ao estilo de vida dos escolares foram coletados com a utilização de um questionário, que possibilitou o levantamento de informações sociodemográficas, prática de atividades físicas, tabagismo, comportamento, álcool, drogas e relacionamento. Os resultados evidenciaram que 77,6% dos jovens não exercia trabalho remunerado, tinham 1 ou 2 irmãos (74,5%), eram de famílias composta por 3 ou 4 pessoas (68,3%), e pertenciam, predominantemente à classe socioeconômica B (77,5%). A porcentagem de 75,1% não possuía o hábito de alimentar-se diariamente com cinco ou mais porções de frutas e/ou verduras. Ficou evidenciado, também, que os jovens pesquisados não se preocupavam em evitar gorduras (70,3%). Mais da metade dos jovens (57,8%) não possuía o hábito de praticar atividades físicas. Ficou evidenciado, ainda, que boa parte dos jovens cultivava o hábito de fumar ou beber mais de uma dose diária (42,9%), porém notou-se que outra boa parte não mantinha essa prática de forma constante (40,9%). A maioria dos jovens (85,1%) sempre ou quase sempre respeitava as normas de trânsito. Quase todos os alunos pesquisados estavam completamente satisfeitos com os seus colegas (92,5%). Mais da metade dos jovens (55,7%) possuía o hábito de reservar cinco minutos do seu dia para relaxar, e essa atividade não diferia entre os sexos. A maioria dos jovens pesquisados (60,6%) nunca experimentou cigarro; contudo, pequena parcela dos jovens (7,4%) fuma atualmente. Ambos os sexos apresentaram as mesmas características sobre o álcool. Os jovens, em sua maioria, já o experimentaram (89,7%). Uma parte considerável dos jovens (14,5%) já experimentou algum tipo de droga ilícita e 6,3% (n=22) são usuários, atualmente. Na prática da relação sexual, notou-se que há mais rapazes que já tiveram a primeira relação (39,1%) e que têm a primeira relação mais cedo que as moças (22,3%). Comparando a variável escola, notou-se que havia diferença apenas no uso de preservativo, pois enquanto na escola pública (96,4%) dos jovens sempre usam a proteção, na escola particular apenas 82% a usam. A pesquisa mostrou que o professor de Educação Física não influi no sexo de maneira diferente, e que, quando influi, o faz de maneira geral. Pode-se observar que quase a metade dos jovens (68,3%) achava que o seu professor influía no seu estilo de vida. Mais da metade (71,1%) disseram que não influencia nada no consumo de bebidas, e também não (72,4%) no uso de drogas. Também declararam que ele não influía no hábito sexual nem no hábito de fumar. No controle do peso corporal as opiniões divergia bastante, e mais da metade (52,4%) achava que ele influencia no hábito alimentar. Os alunos mostraram que consideram importante o processo educativo, valorizando-o sobremaneira, e, especialmente, as aulas e o professor de Educação Física. Quanto à variável escola, sobre os mesmos assuntos, as opiniões dos jovens das duas redes de ensino, sobre a influência do professor, somente se diferenciaram quanto ao ato sexual e no hábito alimentar. No ato sexual os alunos, acham que o professor não influi, porém esta opinião é mais comum nas escolas particulares (75,5%) do que nas escolas públicas (59,9%).
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spelling ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufsc.br-123456789-841652019-01-21T16:01:57Z Estilo de vida relacionado à saúde e hábitos comportamentais em escolares do ensino médio do município de Blumenau, SC Novaes, Artur José Universidade Federal de Santa Catarina Shigunov, Viktor Educação física Alunos Ensino de segundo grau Blumenau (SC) Estilo de vida Habitos de saude Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Made available in DSpace on 2012-10-20T06:53:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 188889.pdf: 2310191 bytes, checksum: d77afef918b83d79a071a7629e2809d7 (MD5) O presente estudo objetivou descrever as características e analisar possíveis associações entre sexo, idade, escola pública e particular, no que tange ao estilo de vida relacionado à saúde e aos hábitos comportamentais em escolares do ensino médio do município de Blumenau - SC. Foi utilizada a seleção da amostra por conglomerado, incluindo 431 escolares de escolas públicas e particulares, com idades entre 14 e 18 anos. Os dados referentes ao estilo de vida dos escolares foram coletados com a utilização de um questionário, que possibilitou o levantamento de informações sociodemográficas, prática de atividades físicas, tabagismo, comportamento, álcool, drogas e relacionamento. Os resultados evidenciaram que 77,6% dos jovens não exercia trabalho remunerado, tinham 1 ou 2 irmãos (74,5%), eram de famílias composta por 3 ou 4 pessoas (68,3%), e pertenciam, predominantemente à classe socioeconômica B (77,5%). A porcentagem de 75,1% não possuía o hábito de alimentar-se diariamente com cinco ou mais porções de frutas e/ou verduras. Ficou evidenciado, também, que os jovens pesquisados não se preocupavam em evitar gorduras (70,3%). Mais da metade dos jovens (57,8%) não possuía o hábito de praticar atividades físicas. Ficou evidenciado, ainda, que boa parte dos jovens cultivava o hábito de fumar ou beber mais de uma dose diária (42,9%), porém notou-se que outra boa parte não mantinha essa prática de forma constante (40,9%). A maioria dos jovens (85,1%) sempre ou quase sempre respeitava as normas de trânsito. Quase todos os alunos pesquisados estavam completamente satisfeitos com os seus colegas (92,5%). Mais da metade dos jovens (55,7%) possuía o hábito de reservar cinco minutos do seu dia para relaxar, e essa atividade não diferia entre os sexos. A maioria dos jovens pesquisados (60,6%) nunca experimentou cigarro; contudo, pequena parcela dos jovens (7,4%) fuma atualmente. Ambos os sexos apresentaram as mesmas características sobre o álcool. Os jovens, em sua maioria, já o experimentaram (89,7%). Uma parte considerável dos jovens (14,5%) já experimentou algum tipo de droga ilícita e 6,3% (n=22) são usuários, atualmente. Na prática da relação sexual, notou-se que há mais rapazes que já tiveram a primeira relação (39,1%) e que têm a primeira relação mais cedo que as moças (22,3%). Comparando a variável escola, notou-se que havia diferença apenas no uso de preservativo, pois enquanto na escola pública (96,4%) dos jovens sempre usam a proteção, na escola particular apenas 82% a usam. A pesquisa mostrou que o professor de Educação Física não influi no sexo de maneira diferente, e que, quando influi, o faz de maneira geral. Pode-se observar que quase a metade dos jovens (68,3%) achava que o seu professor influía no seu estilo de vida. Mais da metade (71,1%) disseram que não influencia nada no consumo de bebidas, e também não (72,4%) no uso de drogas. Também declararam que ele não influía no hábito sexual nem no hábito de fumar. No controle do peso corporal as opiniões divergia bastante, e mais da metade (52,4%) achava que ele influencia no hábito alimentar. Os alunos mostraram que consideram importante o processo educativo, valorizando-o sobremaneira, e, especialmente, as aulas e o professor de Educação Física. Quanto à variável escola, sobre os mesmos assuntos, as opiniões dos jovens das duas redes de ensino, sobre a influência do professor, somente se diferenciaram quanto ao ato sexual e no hábito alimentar. No ato sexual os alunos, acham que o professor não influi, porém esta opinião é mais comum nas escolas particulares (75,5%) do que nas escolas públicas (59,9%). 2012-10-20T06:53:24Z 2012-10-20T06:53:24Z 2002 2002 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/84165 188889 por info:eu-repo/semantics/openAccess ii, 116 f.| tabs. Florianópolis, SC reponame:Repositório Institucional da UFSC instname:Universidade Federal de Santa Catarina instacron:UFSC