A oficina como ferramento educativa

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. === Made available in DSpace on 2012-10-19T17:10:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 186670.pdf: 945696 bytes, checksum: 6d54afa772e984e99ba03411f70403e4 (MD5) === As quest...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Sá, Raquel Stela de
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/82662
Description
Summary:Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. === Made available in DSpace on 2012-10-19T17:10:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 186670.pdf: 945696 bytes, checksum: 6d54afa772e984e99ba03411f70403e4 (MD5) === As questões aqui apresentadas, extraídas de minhas vivências e dos estudos e observações, despertaram o meu interesse por esta investigação que tem como objeto de estudo os discursos e as práticas sobre o corpo, a partir de uma abordagem libertária contemporânea. Tal estudo tem como objetivo fazer uma reflexão acerca da história dos discursos e práticas sociais sobre o corpo na sociedade disciplinar e na sociedade de controle, desenvolvendo uma pesquisa educativa com oficinas. Procura discutir questões ligadas à sociedade disciplinar e de controle, na compreensão de Michel Foucault, Gilles Deleuze e Félix Guattari, abordando aspectos arqueológicos, genealógicos e analíticos e, por último, a instituição escolar e seus mecanismos disciplinares e de controle. Aborda questões relativas ao pensamento e ações libertárias, assim como também a compreensão do que vem a ser educação libertária. Discute a sociologia dos discursos e práticas sobre o corpo, abordando o corpo-individual, o corpo-espécie, o corpo-espetáculo, o corpo-consumista, o corpo-virtual e o corpo-híbrido, discutindo as novas formas de socialidade emergentes no ciberespaço como algo a ser redesenhado pelas novas tecnologias. Trata, também, da situação do contexto de uma pesquisa desenvolvida a partir de um grupo de autoformação, onde desenvolve-se oficinas como modalidade educativa. Aborda a minha história de vida num grupo de convivência e autoformação, assim como também o relato de experiências realizadas com a oficina do "corpo e movimento", onde trabalho como oficineira, percebendo os limites e as possibilidades do corpo se expressar. Por último, procura perceber como pode se estabelecer novos espaços de liberdade para o corpo em termos de lidar com os novos riscos, impasses e responsabilidades que essa liberdade provoca.