Grupo de convivência

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. === Made available in DSpace on 2012-10-19T16:19:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:11:24Z : No. of bitstreams: 1 185378.pdf: 2170928 by...

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Bibliographic Details
Main Author: Francioni, Fabiane Ferreira
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/82576
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. === Made available in DSpace on 2012-10-19T16:19:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:11:24Z : No. of bitstreams: 1 185378.pdf: 2170928 bytes, checksum: 1f96473a9aac280e437d1b2e06ff30b0 (MD5) === Este é um estudo qualitativo, que tem por objetivo compreender de que modo as pessoas com diabetes mellitus constroem o processo de aceitação de sua condição crônica de saúde. O estudo foi realizado em um Centro de Saúde, do município de Florianópolis, através da formação de grupo de convivência e de entrevistas individuais. O processo educativo ocorreu através do grupo de convivência, e estimulou as pessoas a desenvolverem atividades de autocuidado e compreenderem como é o viver com diabetes mellitus. O marco referencial é baseado na Teoria Geral do AutoCuidado de Dorothea Orem e, em outros conceitos relacionados, que incluem: educação em saúde e processo de aceitação da doença. Participaram deste estudo 11 pessoas, que integraram o grupo de convivência. Os encontros foram gravados, transcritos, codificados, categorizados e interpretados. Deste processo surgiram quatro categorias que constituíram as etapas do processo de aceitação, assim denominadas: 1)A descoberta foi horrível; 2) Conviver é difícil; 3) Mas tem que acostumar#; 4) Viver bem com diabetes é possível. As categorias não seguem uma seqüência lógica e intercalam-se, continuamente, durante o conviver com o diabetes. O processo de aceitação consiste na percepção da realidade de sua condição e no ato de respeitar e enfrentar a verdade para reconhecê-la, mesmo que essa situação possa ser desconfortável ou complicada. O ser humano é quem deve avaliar o seu processo de saúde e doença e praticar as ações de autocuidado, a partir de sua realidade e no momento em que se sentir capaz de começar. Este estudo pretende contribuir para que a enfermagem compreenda um pouco mais do viver com diabetes. O profissional pode ser um facilitador e promotor do autocuidado, respeitando as pessoas pelo seu modo de pensar e agir e entender o tempo que cada pessoa tem para perceber que ela é a maior promotora e detentora de sua saúde. As categorias que emergiram deste estudo mostraram que, na construção do viver com diabetes, o processo de aceitação é uma constante busca que ora é harmônico e ora é conflitual.