Nacionalização do ensino

Dissertação(mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História === Made available in DSpace on 2012-10-19T13:35:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T01:54:54Z : No. of bitstreams: 1 182529.pdf: 398...

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Bibliographic Details
Main Author: Cristofolini, Nilton José
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/82273
Description
Summary:Dissertação(mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História === Made available in DSpace on 2012-10-19T13:35:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T01:54:54Z : No. of bitstreams: 1 182529.pdf: 3988308 bytes, checksum: 9b3581f59104113f276f3c4918a56cb9 (MD5) === Nesta dissertação analisam-se os motivos, os objetivos e o desenvolvimento da nacionalização do ensino no município de Joinville, inserido num amplo contexto sócio-cultural que se delineia desde a chegada dos primeiros imigrantes (I85I) e se estende até meados do século XX, quando praticamente consolida-se a substituição do idioma e do currículo estrangeiro pelo nacional. Essa mudança, por sua vez, teve a pretensão de construir uma nacionalidade luso-brasileira homogênea.Em Joinvlile. a nacionalização do ensino inicia-se no Colégio Público Municipal, sob a direção do Professor Orestes Guimarães, no período que vai de 1906 a 1909. A partir de 1911 essa experiência é estendida a outras escolas, especialmente públicas, espalhadas por municípios catarinenses povoados por imigrantes e seus descendentes. Entretanto, a dificuldade em substituir a língua e o currículo "estrangeiro" pelo "nacional" levou o governo brasileiro, influenciado pelo nacionalismo e, direta ou indiretamente, estimulado pelo sentimento de repulsa aos partidos políticos nazifascistas; a implantar o regime de Estado Novo. Seguido por uma nacionalização coercitiva que acabou atingindo não somente as escolas, mas também as demais instituições públicas e privadas. Em conseqüência disso fechou-se, temporária e em alguns casos, definitivamente, a Escola Alemã (Deutsche Schule), o Curso Primário e o Jardim de Infància anexos ao Instituto Bom Jesus, a Escola Estrada Schroeder 11 o Colégio dos Santos Anjos, a Escola das irmãs Rosa e Sidônia Lauer, a Escola Reunida de Bananal, sem mencionar aquelas que deixaram de abrir por não encaminhar o pedido de licença ao Dèpartamento de Educação.