Summary: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina - Centro Tecnológico. === Made available in DSpace on 2012-10-19T13:10:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T18:47:07Z : No. of bitstreams: 1
176378.pdf: 9640323 bytes, checksum: 44593494ba61effd436837b54246bff8 (MD5) === O objetivo desta pesquisa foi desenvolver um método de investigação dos transtornos psicológicos em síndromes dolorosas crônicas de incidência músculo-esquelética. Partimos do pressuposto, e tomando como base as principais teorias e pesquisas correntes em saúde mental e trabalho, de que existem relações recíprocas entre as síndromes dolorosas e o desenvolvimento de transtornos psicológicos, produzidas ou suscetibilizadas pela relação homem-trabalho. Caracteriza-se como um estudo descritivo, de corte transversal, apoiado em uma combinação de dois métodos psicológicos (psicométrico e projetivo) e na análise das queixas relatadas pelos trabalhadores e sua relação com a produção da doença. Participaram 70 trabalhadores diagnosticados como portadores de doenças músculo-esqueléticas, encaminhados para avaliação psicológica junto ao NIDI - Clínica de Dor e ao Serviço de Psicologia Aplicada da Universidade Federal de Santa Catarina, no período 1999/2000. Os instrumentos de investigação foram os seguintes: a) a anmnese clínico-ocupacional, que consiste de um questionário semi-estruturado utilizado para obter o perfil da população investigada e compreende fatores psicossociais (familiares, afetivos, percepção da queixa, história mórbida familiar, pregressa e atual dos trabalhadores, vida social), além dos fatores relacionados à carga de trabalho; b) o teste SCL-90-R, instrumento de medida de padrões de sintomas psicológicos associados à vivência de dor, presentes em um determinado período de tempo; c) a técnica de Rorschach, instrumento de diagnóstico de transtornos psicológicos, tomando como base as características culturais de uma determinada população. A análise dos dados tomou como base o pacote estatístico SPSS. Os resultados apontam uma correlação positiva entre os testes empregados, embora de diferenças de performance no diagnóstico de transtornos psicológicos. A técnica de Rorschach se mostrou mais eficiente na descrição e na análise dos impactos estruturais do adoecimento. O teste SCL-90-R mostrou restrições em diagnóstico de fobia e depressão.
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