Summary: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. === Made available in DSpace on 2012-10-19T07:53:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
196804.pdf: 564159 bytes, checksum: bf7f8e3e456c9ffcaa1a7d4595cf588d (MD5) === O estudo discute o processo de difusão de inovações tecnológicas e organizacionais na indústria brasileira, com ênfase na discussão das dificuldades encontradas pelas empresas ao implementar essas mudanças em face de seus impactos sobre os requisitos relacionados à qualificação e sobre o perfil da mão-de-obra e as relações de trabalho. Discute-se a maneira com que vem sendo copiadas as diversas técnicas sem que haja espaço para alterar relações de trabalho com vistas à implementação de parcerias efetivas. Parte-se do ponto de vista de que o conjunto de inovações tecnológicas e gerenciais que estão se difundindo na indústria em nível internacional apontam para a constituição de um novo paradigma de organização industrial, qualitativamente diferente do modelo de eficiência taylorista-fordista (organização científica do trabalho) que se forma e difunde a partir da Segunda Revolução Industrial. A difusão deste novo modelo em nível internacional, cujo processo de constituição se inicia nos anos 40 e 50, se acentua a partir da crise dos anos 70 e especialmente nos anos 80 e 90 devido às enormes pressões competitivas provocadas pela expressiva entrada das empresas japonesas nos mercados norte-americano e europeu e pela conseqüente ascensão do Japão ao grupo dos principais países industrializados.
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