Prevalência de sintomas de asma e rinite em adolescentes escolares da cidade de Florianópolis

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas. === Made available in DSpace on 2012-10-19T04:05:31Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T22:57:22Z : No. of bitstreams: 1 183451.pdf: 4679...

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Bibliographic Details
Main Author: Piazza, Helena Elisa
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/81442
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas. === Made available in DSpace on 2012-10-19T04:05:31Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T22:57:22Z : No. of bitstreams: 1 183451.pdf: 4679023 bytes, checksum: 987e875a845b3bd81ba8d3c9e92590ac (MD5) === Grandes variações na prevalência de asma em crianças com idade entre 13 e 14 anos têm sido relatadas entre regiões de um mesmo e de diferentes países no mundo. O questionário do Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância (ISAAC) foi desenvolviddo para oferecer um instrumento padronizado para estabelecer taxas de prevalência em diferentes regiões, usando a mesma metodologia. No presente estudo 3059 crianças com idade entre 13 a 14 anos completaram o questionário ISAAC, distribuído nas escolas da cidade de Florianópolis (SC). A prevalência relatada de asma encontrada entre os adolescentes de 13 e 14 anos nas escolas de Florianópolis foi respectivamente de (11,9% vs 10.0%), o relato de sibilos nos últimos 12 meses (17,8% vs 19,7%, respectivamente), despertares noturnos (7,8% vs 8,5%, respectivamente), sibilos limitando a fala (5,4% vs 6,2%, respectivamente) e rinite (21,75 vs 25,0%, respectivamente). Todos esses resultados foram similares entre meninos e meninas. Em contraste, houve diferenças no relato de alguns sintomas entre meninos quando analisados: sibilos após exercícios (18,8% VS 23,8%, respectivamente, p=0,002, tosse noturna (30,1% VS 40,6%, respectivamente , p<0,001) e sintomas de rinite (35,55 VS 40, 9%, respectivamente , p=0,002), que foram significativamente mais comuns entre meninas. Adolescentes que relataram terem tido asma alguma vez, quando comparados com aqueles que negaram asma alguma vez, tiveram prevalências significativamente maiores de sibilos no último ano (50,8% vs 15,5%, respectivamente , p<0,001), despertares noturnos (30,9% vs 6,7%. Respectivamente, p<0,0010, sibilos após exercício (48,0% vs 17,6%, respectivamente , p<0,001), tosse noturna (52,6% vs 23,8%, respectivamente, p=0,002) e rinite (49,8% vs 20,4%), respectivamente, p<0,001). Embora a prevalência de sintomas de asma tenha sido similar entre adolescentes de escolas das redes privadas e públicas, a prevalência de asma algumas vez (13,7% vs 9,7%, respectivamente, p<0,001) e de diagnóstico médico de asma (10,1% vs 6,1%, respectivamente, p<0,001) foram maiores em adolescentes da rede privada. Em conclusão, no presente estudo, a probabilidade de relato de asma alguma vez ou de diagnóstico de asma em adolescentes com idade entre 13 e 14 anos e que apresentaram sibilos no último ano foi maior naqueles adolescentes que tinham mais sintomas graves de asma.