Summary: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. === Made available in DSpace on 2012-10-18T13:27:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T23:02:56Z : No. of bitstreams: 1
177289.pdf: 3801799 bytes, checksum: 662e8104fa0fb3126bb32252b00806e5 (MD5) === Nesta dissertação pretendo dar visibilidade as práticas de trabalhadores e trabalhadoras em Florianópolis no início do século XX. Para tanto, utilizei a memória desses sujeitos como principal método de análise, de maneira que contribuísse para compreensão da heterogeneidade das formas de sobrevivência em Florianópolis. Neste sentido, não privilegiei a análise de uma categoria de trabalho, pelo contrário, a partir das várias funções exercidas seja no trabalho formal ou no informal, serão aprofundadas não só as múltiplas formas de trabalho, mas também as trajetórias de trabalhadores e trabalhadoras. Deste modo, abordo a maneira como a historiografia catarinense se refere ou não aos trabalhadores e trabalhadoras, se há invisibilidade ou não em relação a esses sujeitos. Além disso, através dos discursos impressos nos jornais, nos relatórios de chefes de polícia, dentre outros que representavam os ideais das elites e do poder público, tentei possível perceber como foi se modificando a noção de trabalho na cidade. Já que os ideais das elites e do poder público, buscavam nos aparatos repressivos a contribuição para a instauração de novas práticas de trabalho. Através dos discursos sobre a modernização do trabalho inseriu-se o ideal do "homem trabalhador", que seria moldado pelo processo de "modernização". Logo, contrapondo os discursos de redimensionamento do trabalho com as narrativas dos sujeitos contribui para problematizar e aprofundar o debate em torno das experiências de trabalho em Florianópolis.
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