Perfil epidemiológico das profissionais do sexo atendidas no ambulatório de DST/AIDS de Florianópolis

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública === Made available in DSpace on 2012-10-18T07:15:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T20:01:14Z : No. of bitstreams: 1 182577.pdf: 2170343 bytes, checksum: 10aa95996028...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Verdi, Júlio César
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/79759
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública === Made available in DSpace on 2012-10-18T07:15:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T20:01:14Z : No. of bitstreams: 1 182577.pdf: 2170343 bytes, checksum: 10aa959960280b0e8b7df0ccae563f0e (MD5) === Esta dissertação objetiva descrever o perfil sócio-epidemiológico das profissionais do sexo que freqüentam o Ambulatório de Referência para DSTs e Aids da Secretaria Municipal da Saúde de Florianópolis-SC. Trata-se de um estudo transversal descritivo, cuja amostra constitui-se por 80 mulheres profissionais do sexo que procuraram atendimento neste ambulatório no período de janeiro a dezembro de 2.000. Foram avaliadas quanto a: características sócio-demográficas, características relacionadas ao trabalho, características relacionadas ao estado de saúde e presença de outros fatores de risco. Os dados foram coletados através de questionário e da realização de testes sorológicos para detecção de anti-corpos anti-HIV e anti-Treponema, além de exames bacteriológicos para detecção de DSTs. A partir dos resultados obtidos, foi possível elaborar o perfil das profissionais do sexo atendidas no ambulatório. A prevalência de soropositividade para HIV na amostra estudada foi de 8,75%, indicando uma prevalência maior que a da população geral, porém mais baixa que de outros grupos considerados de alto risco, como UDIs e presidiários. Foi levantada também alta ocorrência de DSTs, o que pode constituir-se em facilitador a penetração do HIV no organismo, além do baixo índice de utilização de preservativos nas relações não profissionais o que parece influir na vulnerabilidade destas profissionais