A influência da síndrome de má-adaptação ao trabalho em turnos na ocorrência dos acidentes do trabalho

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. === Made available in DSpace on 2012-10-17T23:06:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T16:38:15Z : No. of bitstreams: 1 174531.pdf: 10422104 bytes, checksum: 1a270c8bb7c760c8ca1cfc162ca122fd (...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Pavan, André Luís
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/79091
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. === Made available in DSpace on 2012-10-17T23:06:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T16:38:15Z : No. of bitstreams: 1 174531.pdf: 10422104 bytes, checksum: 1a270c8bb7c760c8ca1cfc162ca122fd (MD5) === O sistema de trabalho em turnos e noturno trazem prejuízos para a saúde do trabalhador nos aspectos físico, psíquico e social. Por não proporcionar uma condição favorável a adaptação humana pelas horas irregulares, pode influenciar na ocorrência de acidentes do trabalho. O impacto do trabalho em turnos e noturno gera a dessincronização orgânica dos ritmos biológicos, manifestando-se na forma de sintomas agudos (insônia, sonolência excessiva, acidentes do trabalho, etc.) e crônicos (doenças gastrintestinais e cardiovasculares, desordem no sono, etc.). Todos estes sintomas são característicos da Síndrome de Má-Adaptação ao Trabalho em Turno (SMTT). Com este trabalho pretendeu-se verificar a incidência de SMTT em trabalhadores que apresentaram registros de acidentes do trabalho numa empresa do setor cerâmico catarinense, e averiguar a sua influência na ocorrência de tais acidentes. Para tal foi realizado: levantamento bibliográfico sobre trabalho em turno, mais especificamente SMTT e acidentes do trabalho; levantamento do número de acidentes sofridos pela população pesquisada no período de janeiro de 1987 a agosto de 1999; entrevistas para identificação da presença dos sintomas de SMTT na população que apresentou acidentes do trabalho, tratamento estatístico dos resultados através da aplicação do teste qui-quadrado, e representação dos resultados através de gráficos. Dentre os resultados significativos encontrados estão: 21,43% dos trabalhadores acidentados sofreram mais de 4 acidentes (típico/doença/trajeto). A maior concentração destes trabalhadores tem de 26 a 30 anos (28,57%); dormem menos de 5 horas por dia (14,29%), apresentam problemas de azia e/ou gastrite (32,14%), não têm nenhuma atividade de lazer (64,29%), e apresentam algum tipo de sintoma da SMTT (35,71%). Pôde-se concluir que os trabalhadores não percebem a interferência negativa do trabalho em turnos e noturno no relacionamento social e na saúde. E, independente do número de sintomas que a população investigada apresentou, não foi fator gerador de mais ou menos acidentes.