Summary: | Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. === Made available in DSpace on 2012-10-17T22:34:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:51:16Z : No. of bitstreams: 1
161724.pdf: 2774331 bytes, checksum: 59ed73d3405945bf2113e7e2b0ada688 (MD5) === Este trabalho foi desenvolvido em uma população de trabalhadores de uma indústria do ramo eletroeletrônico da região sul do Brasil, com os objetivos de: analisar de forma epidemiológica os trabalhadores acometidos por Lesões por Esforços Repetitivos - L.E.R e verificar os resultados obtidos pelo Programa de Prevenção de L.E.R. da empresa, correlacionando os períodos anteriores e posteriores à sua implementação. Esta pesquisa foi realizada por meio de um estudo de incidência (Coorte Não Controlada), que de forma prospectiva, acompanhou os trabalhadores que adquiriram a doença durante o período de fevereiro de 1993 a dezembro de 1998 utilizando um protocolo de investigação e acompanhamento próprio do ambulatório da empresa. O fator em estudo foi a doença e seus fatores de risco, tendo como efeito clínico a evolução da mesma. A população em estudo foi de 125 trabalhadores acometidos pela doença, sendo esta uma amostra de conveniência, de origem ocupacional, confirmada pelo nexo causal. Todos os casos foram investigados e acompanhados por um único pesquisador. O objeto de pesquisa foi o grupo de trabalhadores da industria eletroeletrônica que tem como característica a alta repetição de movimentos e pouca utilização de força física. As melhorias ergonômicas efetuadas foram feitas com base nos fatores de risco da doença levantados e estratificados para identificação e confirmação dos nexos causais. Os resultados foram obtidos pelo protocolo de investigação e acompanhamento dos casos de L.E.R. Estes foram aplicados na amostra que, após tratamento estatístico, apresentou uma maior incidência de determinadas patologias que compõem as L.E.R., como a tendinite de punho e a síndrome dolorosa crônica. Houve redução da incidência e gravidade da doença após a implementação do programa de prevenção. Além disso, os resultados confirmaram as hipóteses preditas no curso clínico da doença - maior incidência em trabalhadores do sexo feminino, nas faixas etárias mais produtivas de 26 a 40 anos, e em trabalhadores mais expostos aos riscos, tanto em intensidade quanto em duração. Os resultados de correlação também confirmaram maior gravidade com menor tempo de afastamento, menor gravidade com melhor reabilitação, resultados esses semelhantes aos encontrados na literatura mundial.
|