Summary: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. === Made available in DSpace on 2012-10-17T20:06:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T16:50:23Z : No. of bitstreams: 1
171928.pdf: 2186081 bytes, checksum: c4c8a7980502a3a857bce1701a18918a (MD5) === A necessidade de estar na vanguarda da informação leva o jornalista de TV a enfrentar a diversidade das pautas a cumprir, as jornadas prolongadas de trabalho e as decisões que devem ser tomadas na cobertura diária dos fatos jornalísticos. Neste estudo analisou-se o índice de capacidade de trabalho, o estresse mental e físico, a atividade física e a composição corporal dos indivíduos que trabalhavam na sala de redação (telejornalistas) das cinco emissoras de televisão de Florianópolis/SC. A amostra constituiu-se de praticamente de todos os profissionais atuantes, totalizando 66 indivíduos (29 homens e 37 mulheres), com idades entre 19 e 54 anos. Traçou-se um perfil de suas características gerais, índice de capacidade de trabalho-ICT, níveis de estresse mental, problemas de saúde e desconforto articular; composição corporal (índice de massa corporal-IMC-kg/m2, relação cintura/quadril-RC/Q e percentual de gordura -via Bioimpedância), hábitos de vida e de atividade física, bem como identificou-se os equipamentos de trabalho e dificuldades de adaptação a eles. Observou-se que a grande maioria dos profissionais considerava essa profissão mais desgastante que outras. A porcentagem de telejornalistas que não praticava atividade física foi de 56,76%, no grupo feminino e 41,38% no masculino. Os maiores problemas de saúde das mulheres foram os relacionados ao estresse (78,57%), à visão (71,42%) e a coluna (48,43%); nos homens, a visão (75,00%), o estresse (65,00%) e gastrite (50,00%). Quanto ao ICT, as mulheres (48,65%) apresentaram capacidade moderada, enquanto os homens (62,02%) demonstraram boa capacidade de trabalho. Tanto o grupo feminino (29,73%) quanto o masculino (31,03%), apresentaram pouca vulnerabilidade ao estresse. Ambos os grupos apresentaram tendência a um comportamento agressivo (feminino:48,65%; masculino:51,72%). O estresse fisiológico foi observado em 27,03% das mulheres e em 17,24% dos homens. O IMC estava adequado em 81,08% das mulheres e em 55,17% dos homens. A RC/Q apresentou-se adequada (<0,80) em 51,35% das mulheres e também adequado (<0,95) em 82,76% homens. Quanto ao percentual de gordura corporal encontrou-se uma média de 29,18±8,68 para mulheres e 20,95±6,25 para homens, estando ambos bem acima dos níveis indicados para saúde. Comparando os profissionais das cinco empresas de televisão, verificou-se não existirem diferenças significativamente importantes quanto ao ICT, vulnerabilidade ao estresse, traços de comportamento e estresse fisiológico. Conclui-se neste estudo que o grupo de telejornalistas pesquisado deveria melhorar sua capacidade de trabalho; procurar praticar mais atividade física, principalmente as mulheres, e, consequentemente, reduzir os níveis de adiposidade. Novos estudos tornam-se relevantes, pois há carência de literatura sobre a saúde psicofísica desses profissionais, permitindo assim que se previna problemas relacionados ao trabalho.
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