Summary: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciencias da Saude === Made available in DSpace on 2012-10-16T03:05:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T16:45:18Z : No. of bitstreams: 1
83545.pdf: 2345681 bytes, checksum: f1c4cef8a34e39e196fe279418f0fe0a (MD5) === Este estudo foi realizado com o objetivo de identificar e analisar o discurso explicitado pelos enfermeiros sobre "saúde" e "doença", verificando a coerência do significado de "saúde" com o conceito de saúde da OMS e de "doença" com o modelo médico previdenciário, bem como a coerência destes conceitos com as atividades dos enfermeiros. Para atingí-lo lançamos mão de um referencial teórico - conceito de saúde da OMS e modelo médico previdenciário - e de entrevistas com enfermeiros dos Hospitais Universitários do Rio Grande do Sul. Para a análise das entrevistas buscamos a lingüística - mais especificamente a Semântica Argumentativa e a Análise da Conversação. Como alguns aspectos da fenomenologia ganharam relevância durante o processo de trabalho adotado, lançamos mão dos mesmos e acreditamos ter dado ao nosso estudo uma maior consistência. Os resultados obtidos com a análise das entrevistas nos apontaram que o conceito de saúde da OMS, ao contrário do que prevíamos, não foi tomado como referência pelo enfermeiro. Já o conceito de doença teve sua formação no modelo médico-hospitalar. Em relação as atividades do enfermeiro, estas, segundo o seu relato, voltaram-se ao cuidado da doença, mostrando coerência tanto com seu discurso de doença, quanto com as atividades que a instituição normatizou para o enfermeiro. Quanto à relação do enfermeiro com o paciente, esta se fez pelo cumprimento das rotinas tanto técnicas como administrativas.
|