Summary: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2016. === Made available in DSpace on 2016-05-24T17:58:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 === Esta pesquisa tem por objetivo analisar as representações dos professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis/SC, a respeito da recente condição social e polÃtica da criança como sujeito de direitos. Ressaltamos que a palavra ?representação? não foi empregada como categoria analÃtica, mas como sinônimo daquilo que os professores pensam, conhecem e entendem, em relação à criança ?como sujeito de direitos?. Os sujeitos da pesquisa foram 22 professoras de 8 Escolas Desdobradas da Rede (do 1° ao 5° ano), tendo sido utilizado como instrumento de coleta de dados o questionário. A pesquisa orientada pela definição de monografia de base, proposta por Saviani (1991), e sob uma perspectiva sociológica e histórica, entende a educação como prática social historicamente determinada; a escola como organização social complexa; a criança como sujeito humano de pouca idade e recentemente de direitos e a infância como condição social de ser criança. Dentre os resultados obtidos, constatamos que: as professoras consideram a criança ?como um sujeito de direitos? e entendem, ainda que superficialmente, que essa condição foi conquistada ao longo da história e deve ser garantida na escola. Contudo, pouco conhecem a respeito das Leis que garantem essa condição à criança, sendo que 41% delas desconhecem as Leis 11.525/ 2007 e 13.010/ 2014. Entendem ser importante a veiculação dos direitos da criança junto à s próprias crianças na escola, mas isso ocorre ainda muito fragilmente, por meio de ações individuais e não como uma proposta das escolas. Pensam que além da garantia e veiculação dos direitos da criança é preciso alertá-las sobre seus deveres, o que denota a fragilidade de seu entendimento a respeito do tema. Neste sentido, a precarização da formação acadêmica e continuada salta à vista como um dos motivos para as professoras mais intuÃrem a importância desse tema, do que compreenderem a amplitude e a ligação estreita entre ele e a função social da escola. Mas, a formação se destaca também como uma peça-chave para a modificação dessa realidade, rumo à construção de uma escola concebida como um lugar privilegiado da infância.<br> === Abstract : This research aims to analyze the representations of teachers' initial primary school years of Florianópolis Teaching Municipal Network / SC, about the recent social status and child policy as a subject of rights. We emphasize that the word "representation" was not used as an analytical category, but as a synonym of what teachers think, know, and understand in relation to the child "as a subject of rights." The study subjects were 22 deployed 8 School teachers Network (the 1st to the 5th year) and was used as data collection instrument the questionnaire. Research guided by the basic definition of monograph proposed by Saviani (1991), and under a sociological and historical perspective, we understand education as historically determined social practice; the school as a complex social organization; the child as a human subject of little old and newly rights and childhood as a social condition of being a child. Among the results, we found that: the teachers consider the child "as a subject of rights" and understand, even if superficially, that this condition was conquered throughout history and must be guaranteed in school. However, little know about the laws that guarantee this condition the child, with 41% of them are unaware of the Law 11,525 / 2007 and 13,010 / 2014 They understand is important to the placement of children's rights with the children themselves in school, but this is still very weakly, through individual actions and not as a proposal of schools. Think beyond the guarantee and placement of children's rights we must warn them about their duties, which shows the weakness of his understanding about the subject. In this sense, the casualization of academic and continuing education stands out as one of the reasons the teachers more intuit the importance of this issue, rather than understand the breadth and close connection between him and the school's social function. But the training also stands out as a key player for the modification of this reality toward building a school conceived as a privileged childhood place.
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