O processamento da morfologia derivacional durante o reconhecimento visual de palavras por disléxicos
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em LinguÃstica, Florianópolis, 2015. === Made available in DSpace on 2016-05-24T17:36:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 339007.pdf: 2587514 bytes, checksum: 766d05815...
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2016
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LinguÃstica Gramatica comparada e geral - Morfologia Dislexia |
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LinguÃstica Gramatica comparada e geral - Morfologia Dislexia Moraes, Angela Mafra de O processamento da morfologia derivacional durante o reconhecimento visual de palavras por disléxicos |
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Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em LinguÃstica, Florianópolis, 2015. === Made available in DSpace on 2016-05-24T17:36:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 === O objetivo do presente estudo foi investigar se durante o reconhecimento visual de palavras, indivÃduos com dislexia do desenvolvimento segmentam palavras morfologicamente complexas em suas partes (morfemas) e se, ao utilizarem a morfologia como apoio na leitura, os disléxicos o fazem pelas propriedades semânticas ou pela forma dos morfemas. O estudo é uma replicação parcial dos experimentos realizado por Quémart e Casalis (2013), com crianças falantes nativas do francês. Participaram do presente estudo 6 adolescentes com diagnóstico de dislexia do desenvolvimento, alunos da rede pública municipal de ensino de Florianópolis, na faixa etária de 12 a 14 anos de idade, os quais constituÃram o grupo experimental. O grupo controle foi constituÃdo por 6 participantes, na mesma faixa etária, também alunos da rede pública municipal de ensino de Florianópolis, não disléxicos. Todos os participantes foram solicitados a desempenhar uma tarefa de decisão lexical, a qual continha 4 condições de derivação: morfológica, de pseudoderivação, de controle ortográfico e de controle semântico. Além da tarefa de decisão lexical, os seguintes instrumentos foram utilizados no presente estudo: questionário para informações biográficas, teste de leitura, teste de vocabulário receptivo, teste de raciocÃnio não verbal, teste de decodificação fonológica e teste de consciência morfológica. Os resultados da análise estatÃstica mostraram uma diferença significativa entre os grupos (disléxicos vs. controle), independentemente das demais condições de comparação (condições de derivação, tipo de pares prime-alvo e lista de apresentação dos estÃmulos (Lista1 e Lista2).<br> === Abstract : The aim of this study was to investigate whether individuals with developmental dyslexia rely on derivational morphology during visual word recognition, segmenting morphologically complex words in parts (morphemes), and how the semantic and form properties of morphemes influence this processing. The study is a partial replication of Experiment 1 conducted by Quémart and Casalis (2013), with French dyslexic readers. Twelve students recruited from public schools in Florianópolis, with age ranging from 12 to 14 years old, participated in the present study. The experimental group consisted of 6 participants diagnosed with developmental dyslexia. The control group consisted of 6 participants, non dyslexics, matched for chronological age. All participants performed a lexical decision task, in which prime-target pairs shared four relationships: morphological, pseudoderivation, orthographic control, and semantic control. In addition to the lexical decision task, both groups of participants completed a battery of five cognitive and metalinguistic tests: reading, receptive vocabulary, nonverbal reasoning, phonological decoding and morphological awareness. Participants also answered a questionnaire aimed at gathering biographical information. The results of an analysis of variance indicated a significant difference between groups (dyslexic vs. control) in the performance of the lexical decision task: in comparison with controls, dyslexics showed greater reaction times. However, contrary to Quémart e Casalis (2013), there were no statistically significant differences between the groups in terms of priming effects across conditions. |
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