As conferências educacionais
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2014. === Made available in DSpace on 2015-02-05T21:13:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 327387.pdf: 8529977 bytes, checksum: 23a6d06bec9006896cb103314c89088...
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Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2014. === Made available in DSpace on 2015-02-05T21:13:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 === Esta pesquisa constitui-se por uma abordagem na área da história da educação com centralidade em cinco conferências educacionais ocorridas no Brasil nos anos de 1920: Conferência Interestadual do Ensino Primário (Rio de Janeiro, 1921); Congresso de Ensino Primário e Normal (Paraná, 1926); Primeiro Congresso de Instrução Primária (Minas Gerais, 1927); Primeira Conferência Estadual do Ensino Primário (Santa Catarina, 1927); Primeira Conferência Nacional de Educação, promovida por intermédio da ABE (Curitiba, 1927). Para as análises realizadas e apresentação textual, foram mobilizados alguns conceitos - moderno/modernidade, repertório, intelectuais, permanência, representação, instruir e educar por meio do ensino primário - com o objetivo central de investigar aspectos e elementos que se entrecruzam e que podem ser tomados como representativos de projetos para a nação e da modernidade pedagógica requeridos, no Brasil dos anos de 1920. Apresenta-se a seguinte questão-problema: Como pensar as conferências educacionais como integrantes de um repertório que mobilizou sujeitos - intelectuais - em defesa e disputa de concepções e projetos, no intento de estabelecer sob que sentidos e significados a modernidade pedagógica deveria estar assentada no Brasil dos anos de 1920? Os intelectuais em destaque foram Orestes de Oliveira Guimarães, Antonio de Sampaio Dória, Lysimaco Ferreira da Costa, Antonio de Arruda Carneiro Leão, Francisco Luís da Silva Campos, Manoel Bergström Lourenço Filho. A demarcação do período histórico desta pesquisa - anos de 1920 - é representada pela ocorrência da primeira iniciativa, no período republicano, em nível federal, para a realização de uma conferência, em 1921, que pretendia discutir e propor para o campo educacional, em nível nacional, e pela continuidade de eventos congêneres, no alongar desta década, por iniciativa de Estados brasileiros, bem como pela Primeira Conferência Nacional de Educação, proposta, em 1927, pela Associação Brasileira de Educação - ABE. As conferências educacionais, no Brasil dos anos de 1920, podem ser interpretadas por seu caráter educacional, pedagógico e político e como integrantes de um repertório de ações no intento de estabelecer propostas (projetos) e encontrar soluções para os problemas ligados ao contexto educacional ou escolar e que isto pudesse colaborar com o progresso do Brasil. Considera-se que as conferências educacionais constituíram-se como lugares de discussão e disputas entre sujeitos e ideias pelas balizas do que deveria compor a modernidade pedagógica para a formação do cidadão republicano, onde a escola primária teria papel preponderante neste intento. Inseridas em um programa de constituição ou de fortalecimento da identidade, sentimento e consciência nacionais do período, com perspectivas para além dele - para o futuro, para o progresso -, as conferências educacionais, como estruturas políticas de oportunidades, tiveram projeção no sentido de intervir nos espaços e problemas mais amplos da sociedade que transcendiam às questões educacionais e pedagógicas e permitiram que seus propositores ou participantes alçassem outros postos ou ocupassem outros lugares e posições, tanto relacionados à esfera educacional quanto à política.<br> |
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