Literatura traduzida de Murasaki Shikibu

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2014 === Made available in DSpace on 2015-02-05T20:52:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 332106.pdf: 5710631 bytes, checksum: cdd937cce9daab7b63...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Orgado, Gisele Tyba Mayrink Redondo
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2015
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129252
Description
Summary:Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2014 === Made available in DSpace on 2015-02-05T20:52:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 332106.pdf: 5710631 bytes, checksum: cdd937cce9daab7b6396c3dd3ade6e49 (MD5) Previous issue date: 2014 === A milenar obra Genji Monogatari da literatura clássica japonesa de Murasaki Shikibu é considerada o primeiro romance escrito por uma mulher. Sob o viés dos Estudos da Tradução, este estudo visa a investigar percursos tradutológicos desta obra seminal entre os idiomas japonês e português, inicialmente redigida no idioma japonês do período Heian (794-1185) e posteriormente traduzida para o japonês moderno pelas mãos de autores como Yosano Akiko (1912-13; 1938-9), Tanizaki Junichirõ (1939-41; 1951-4; 1965) e Setouchi Jakuchõ (1992; 1996). Difundida no ocidente sobretudo através de traduções para a língua inglesa, a obra circula em versões em espanhol, francês, italiano, árabe, português de Portugal, dentre outras, mas apesar de sua relevância no cenário cultural e político literários em geral, a obra ainda é inédita no Brasil. Em virtude das diferenças entre as duas culturas em questão, ou seja, a japonesa e a brasileira, as considerações acerca da análise do processo tradutório serão norteadas pelos postulados teóricos de Gideon Toury (1995) e Antoine Berman (2007), que discutem o papel do tradutor como mediador (inter)cultural. Considerando ainda que grande parte das traduções de Genji Monogatari foi realizada de forma indireta, objetiva-se enfocar elementos de natureza paratextual com base principalmente nas orientações teóricas e metodológicas de Gérard Genette (2009) e José Yuste Frías (2006; 2012).<br> === Abstract: Genji Monogatari, the timeless work of Japanese classic literature, by Murasaki Shikibu, is considered the first romance written by a woman. Through the prism of Translation Studies, this study aims to investigate translational paths of such seminal work between Japanese and Portuguese languages, originally conceived in the Japanese language from the Heian period (794-1185) and later translated into modern Japanese by the hands of authors such as Yosano Akiko (1912-13; 1938-9); Tanizaki Junichirõ (1939-41; 1951-4; 1965) e Setouchi Jakuchõ (1992; 1996). Disseminated in the western world predominantly through translations in English, the work is available in Spanish, French, Italian, Arabic and Portuguese (from Portugal) versions, but despite relevance in the cultural and political scenario of literature in general, the masterpiece remains unpublished in Brazil. Due to existing linguistic-cultural distances between said languages, i.e. Japanese-Brazilian Portuguese, the considerations regarding the analysis of the translation process will be guided by GideonToury (1995) and Antoine Berman's (2007) theoretical postulates, which discuss the role of the translator as an (inter)cultural mediator. Considering the majority of Genji Monogatari translations was conducted in an indirect form, the goal is also to focus elements of paratextual nature based, mainly, on the theoretical and methodological orientations of Gérard Genette (2009) and José Yuste Frías (2006; 2012).