A competição em segurança energética na transição hegemônica

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio Econômico, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, Florianópolis, 2014 === Made available in DSpace on 2015-02-05T20:22:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 331435.pdf: 1385899 bytes, checksum: e5262b0c9d16ee377d4...

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Bibliographic Details
Main Author: Steeves, Brye Ann
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2015
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/128819
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio Econômico, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, Florianópolis, 2014 === Made available in DSpace on 2015-02-05T20:22:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 331435.pdf: 1385899 bytes, checksum: e5262b0c9d16ee377d4e88cfc2411988 (MD5) Previous issue date: 2014 === Essa dissertação examina os esforços competitivos da China e dos Estados Unidos para melhorar suas respectivas seguranças energéticas, através da incorporação de fontes de energia renováveis, analisando por que eles fizeram isso em graus diferentes. Durante a última década, a concorrência entre a China e os Estados Unidos por fontes de energia se intensificou, enquanto as fontes finitas diminuíram e a demanda subiu. Como resultado disso, a maior potência do mundo e a principal potência em ascensão, os Estados Unidos e a China, se voltaram para as energias renováveis, mas divergiram em termos de seu investimento e uso entre os anos 2000 e 2010. Embora a energia renovável tenha se tornado uma preocupação mais importante nas políticas energéticas nacionais de ambos os países, ela foi responsável por uma maior parte do consumo energético nacional e de muito mais investimento na China do que nos Estados Unidos. Desse modo, a intenção é explicar essa variação transnacional seguindo a teoria realista das relações internacionais e a análise dos sistemas-mundo. O pressuposto da análise a ser apresentada neste trabalho diz respeito a um contexto de transição hegemônica, caracterizada pela intensificação da concorrência intercapitalista e entre os estados no qual a China e os Estados Unidos tentaram melhorar suas seguranças energéticas através da incorporação de fontes renováveis de energia. Porém, eles fizeram isso em graus divergentes por causa das diferentes dotações de recursos naturais. Assim como a China e os Estados Unidos concorreram por recursos de combustíveis fósseis, as duas grandes potências estão competindo para incorporar fontes renováveis em suas respectivas matrizes de segurança energética. Esta concorrência entre os estados se intensificou pelo declínio hegemônico dos EUA e a ascensão econômica da China, enquanto as duas grandes potências disputam uma posição de poder global. Existem diferentes reservas de recursos naturais (carvão para a China e gás de xisto para os Estados Unidos). No entanto, isso define de que forma cada país incorpora a energia renovável. Para verificar as hipóteses, propõe-se aqui a aplicação de um método comparativo através do tempo e do espaço que inclui as análises a nível sistêmico e de Estado. Em primeiro lugar, pretende-se caracterizar as políticas de energia e o uso de cada caso nacional desde 2000 até 2010, incluindo os combustíveis fósseis e fontes de energia renováveis. Primeiro, serão apresentados indicadores qualitativos e quantitativos para as variáveis dependentes e independentes. Em segundo lugar, é feita uma comparação entre as duas caracterizações para verificar a plausibilidade das relações causais propostas pela pesquisa e, depois, serão eliminadas as hipóteses inautênticas e sugeridas explicações alternativas.<br> === Abstract: I examine China and the United States' competitive efforts to improve their respective energy security through the incorporation of renewable energy sources, examining why they have done so to differing degrees. During the past decade, Chinese and U.S. competition for energy sources has intensified as finite sources dwindle and demand soars (MURRAY, et al. 2011; BRADSHER, 2010; KLARE, 2001; RAPHAEL; STOKES, 2010). As a result, the world's major power and its major rising power - the United States and China - have turned towards renewable energy, but diverged in terms of its investment and use from 2000 to 2010. Although renewable energy has become a more central concern in national energy policies for both countries, it has accounted for a larger part of national energy usage and investment much more so in China than in the United States. I propose to explain this cross-national variation following the realist theory of international relations and world-systems analysis. My thesis is that, in a context of hegemonic transition characterized by intensified interstate and inter-capitalist competition, China and the United States have sought to improve their respective energy security through the incorporation of renewable energy sources, but have done so to divergent degrees because of differing natural resource endowments. Just as China and the United States have competed for fossil fuel resources, the two great powers are competing to incorporate renewable sources into their respective energy security matrices. This interstate competition is intensified by the decline of the U.S. hegemony and China's economic rise, as the two great powers jockey for a position of global power. Differing natural resource endowments (coal for China and shale gas for the United States), however, shapes the degree to which each country incorporates renewable energy. To verify the hypotheses, I propose the application of a comparative method across time and space that includes both state- and systemic-level analyses. First, I intend to characterize the energy policies and usage of each national case from 2000 to 2010, including fossil fuel and renewable energy sources. I structure this characterization around qualitative and quantitative indicators for the dependent and independent variables. Second, I compare the two characterizations to verify the plausibility of the causal relations proposed in my thesis, eliminate unauthentic hypotheses, and suggest alternative explanations.