Redes de agroecologia

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2013. === Made available in DSpace on 2013-12-06T00:38:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 319155.pdf: 9078347 bytes, checksum: 3a35674da4eb...

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Bibliographic Details
Main Author: Silveira, Suzana Maria Pozzer da
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2013
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/107616
Description
Summary:Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2013. === Made available in DSpace on 2013-12-06T00:38:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 319155.pdf: 9078347 bytes, checksum: 3a35674da4eb9cff2dd764ce3bdea093 (MD5) Previous issue date: 2013 === === Em face às mudanças que atingem as sociedades contemporâneas consubstanciadas num cenário de globalização de circuitos econômicos, culturais e de crise socioecológica, as dinâmicas de desterritorialização convivem com processos de reterritorialização. Nesse contexto, de forma gradual, tem emergido dinâmicas inovadoras de Desenvolvimento Territorial Sustentável (DTS). Essas inovações, presentes em diferentes países nas últimas duas décadas, valorizam a dimensão endógena de estratégias pós-fordistas de desenvolvimento. No caso do Brasil destacam-se como produto dessas novas dinâmicas as redes de agroecologia, de economia solidária, mobilizando agricultores familiares, além de Sistemas Produtivos Localizados (SPL) e agrovilas, entre outras. Instrumentalizando a formação de novas sociabilidades pautadas pela lógica da reciprocidade, essas inovações sociotécnicas viabilizam processos de inclusão social e de construção de cidadania ambiental. No entanto, permanecem ainda embrionárias e fragmentadas. A partir desse cenário na presente pesquisa buscou-se, sobretudo, entender melhor as condições de viabilidade da Rede Ecovida de Agroecologia no contexto específico da zona costeira catarinense. Nesse sentido foram investigados dois grupos que compreendem o Núcleo Litoral dessa rede, a saber: o Grupo de Paulo Lopes (GPL) e o Grupo de Joinville Piraí-Cubatão (GPC). O enfoque analítico foi baseado no conceito de rede social e na metodologia de análise de redes sociais (ARS) aplicada à avaliação prospectiva de estratégias de DTS. Em relação à trajetória do GPL e GPC até o momento, verificou-se que ainda são muito incipientes os espaços voltados à formação de parcerias com movimentos sociais, ONGs e formas locais e regionais de desenvolvimento. Além disso, a análise revelou que os grupos em pauta não atuam efetivamente enquanto rede, afora apresentarem diferenças substanciais na sua estrutura reticular. Em geral permanecem atrelados a uma lógica de avaliação de processos produtivos de base ecológica que ainda não leva em conta as exigências de construção de dinâmicas territorializadas de desenvolvimento sustentável. Ou seja, apresentam uma frágil estrutura reticular, tanto interna à rede, quanto externa, além de pouco considerarem a dimensão sociopolítica nesses processos. Dessa forma, em termos prospectivos, a pesquisa reforça o ponto de vista segundo o qual até o momento a dinâmica da Rede Ecovida de Agroecologia corre o risco de se tornar disfuncional relativa à busca de um cenário consistente de DTS para a Zona Costeira Catarinense. <br>