Summary: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2013 === Made available in DSpace on 2013-12-06T00:03:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
319878.pdf: 1896748 bytes, checksum: 9ced9dd93a8004cf629787296d627768 (MD5) === === Esta tese aborda o contemporâneo movimento de inclusão educacional da surdez, entre os anos de 2003 a 2011, a partir da análise de seus usos e efeitos num setor intermediário da burocracia brasileira, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Para isso, um investimento etnográfico de aproximadamente dois anos (2009 a 2011) foi realizado junto ao Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional dessa Secretaria. O objetivo era compreender como as práticas que historicamente regulamentaram a população surda sob a tutela de concepções clínico-terapêuticas puderam se modificar com a emergência de discursos em defesa do potencial político e pedagógico da ?língua de sinais?. Desse modo, o objeto desta investigação não se refere às vivências e experiências das pessoas surdas em fase de escolarização, mas ao projeto institucional que pretendeu inseri-las nas escolas públicas regulares por intermédio da fabricação de uma categoria pedagógica relativamente estável, homogênea e passível de inclusão. Portanto, este estudo é uma tentativa de apresentar um campo regional de disputas em torno das palavras autorizadas e das interpretações dominantes que estão impondo sentidos práticos às atuais políticas de significação da surdez no interior da ?nova? gramática inclusiva adotada pelo Estado. <br>
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