Summary: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Florianópolis, 2013 === Made available in DSpace on 2013-12-05T23:36:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
318153.pdf: 10844807 bytes, checksum: ab6b464b08f8f4a26bf086a1e6fafc0d (MD5) === O período escolar inicia-se na infância e estende-se até a idade adulta, no qual o estudante permanece muitas horas sentado e, muitas vezes, em um mobiliário escolar inadequado as suas características antropométricas. No ensino superior não é diferente, porém, comumente utiliza-se a carteira universitária como mobiliário, destacando que essa não dispõe de uma norma técnica específica que aborde questões dimensionais para a sua concepção, nem mesmo instrumentos que possam avaliá-la para posterior aquisição. Este estudo teve como objetivo desenvolver e validar um instrumento de avaliação do mobiliário "carteira universitária" a partir do construto dos requisitos ergonômicos, centrado na percepção do usuário e utilizando a Teoria da Resposta ao Item (TRI). Primeiramente, foi realizado um levantamento sobre mobiliário escolar, carteira universitária e ergonomia no domínio físico, visando elaborar os itens do instrumento (n=57). A carteira universitária foi avaliada por subsistemas: assento, encosto, prancheta, prolongamento da prancheta, porta-materiais e de uma forma geral. Participaram deste estudo exploratório 1633 indivíduos, distribuídos em quatro fases: estudo piloto (n=26), validade de semântica (n=430), de conteúdo (n=11) e de construto (n=1166). Foi aplicado o modelo de resposta gradual de Samejima de dois parâmetros e foram excluídos os itens com parâmetro de discriminação <0,65. Após a calibração e a definição dos itens que deveriam compor o instrumento final, foi construída a escala de medida da adequação de carteiras universitárias quanto aos requisitos ergonômicos - CARTU-Ergo. Conclui-se que o processo de validação do instrumento obteve sucesso em todas as etapas e que o grupo de itens remanescentes (n=45) apresentou consistência acima do esperado (0,95), contendo informações suficientes para avaliar a adequação de carteiras universitárias quanto aos requisitos ergonômicos em sete níveis da escala <br>
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