O ruído no ambiente de trabalho: sua influência nos aspectos biopsicossociais do trabalhdor

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção === Made available in DSpace on 2013-12-05T21:17:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2002 === Este trabalho trata de uma investigação de corte transve...

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Bibliographic Details
Main Author: Alves Filho, Joel Manoel
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2013
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/106532
Description
Summary:Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção === Made available in DSpace on 2013-12-05T21:17:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2002 === Este trabalho trata de uma investigação de corte transversal conduzida num grupo de 188 trabalhadores de duas indústrias nos ramos de metalmecânica e movelaria, avaliar a influência dos ruído sobre os aspectos biológicos e psicossociais do trabalhador. Os dados foram coletados utilizando-se um medidor de nível de pressão sonora, cujas medidas foram efetuadas nas proximidades dos ouvidos direito e esquerdo do trabalhador, nos postos de trabalho, um questionário, testes audiométricos e fichas médicas. O nível de ruído mais elevado foi observado no setor de prensas, com média de 107dB. Os testes audiométricos medidos em 4000Hz revelaram apenas 7,4% de prevalência de P.A.I.R. entre o grupo de trabalhadores. As intervenções preventivas eram constantes com todos os trabalhadores dos setores operacionais, usando o protetor auricular, de maneira que os riscos de P.A.I.R. eram mínimos. A associação entre o ruído e os aspectos biológicos e psicossociais foram verificados utilizando-se a estatística de teste Qui-Quadrado (?²) e reforçado pela Análise de Correspondência Múltipla. Os resultados evidenciaram que 70% dos sintomas mostraram associações estatisticamente significantes em relação aos níveis de ruído e à percepção do trabalhador. As melhores associações, no entanto, aconteceram para os sintomas dor de cabeça, fadiga física, ansiedade e irritação, entre os aspectos biológicos e psicossociais, respectivamente.