| Summary: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. === Made available in DSpace on 2013-07-16T02:35:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0 === Este trabalho prevê o despertar para a necessidade de estabelecermos uma educação para a percepção de que qualquer agressão a qualquer ser é uma agressão a si mesmo e à natureza planetária e cósmica, porque pulsa a mesma vida em tudo e em todos.
Quando somos capazes de entrar em profundo contato conosco e em contato profundo com os outros, entramos em contato com o sagrado que há em nós e em tudo mais. A falsa noção de que somos separados do mundo nos afasta muito de nós mesmos e então perdemos a capacidade de sermos íntimos, compassivos e de nos conhecermos no sentido mais amplo.
Como educadores optamos por educar para a conexão: conexão consigo mesmo, com o outro e com o planeta. Conexão via escola, educação. A escola como incubadora de uma nova sociedade.
Usamos aqui a transdisciplinaridade como um caminho para alcançar a conexão, abrindo definitivamente perspectivas que nos dão alternativas para a educação matemática que desenvolva o raciocínio, a criatividade e o desejo, possibilitando o gosto e o bem querer pela matemática, facilitando a conexão do aprendente. Fazemos aqui uma ponte entre a matemática e a vida, o modos de vida, o espírito, a transcendência, a realização. A visão transdisciplinar
reconciliando as ciências exatas com as ciências humanas, com a arte, a literatura, a poesia e a experiência interior. Prosseguimos com sugestões de uma composição curricular alternativa, mesclando as disciplinas exigidas com nutrição, psicologia e auto-conhecimento. Finalizamos apresentando a cultura maia como um instrumento de mudança de paradigma, desfrutando do calendário sagrado e da filosofia deste povo que apresenta uma matemática singular e uma contextualização cósmica maravilhosa e contemporânea.
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