Analisando os determinantes macroeconômicos do spread bancário na América Latina
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Economia. === Made available in DSpace on 2013-07-15T23:26:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 222259.pdf: 657956 bytes, checksum: 7784f785299b5e7ba3413da7921ab67a (MD5) === O presente t...
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Florianópolis, SC
2013
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufsc.br-123456789-1018732019-01-21T16:20:10Z Analisando os determinantes macroeconômicos do spread bancário na América Latina Tuon, Rimenez Universidade Federal de Santa Catarina Seabra, Fernando Economia Macroeconomia Bancos Mercado financeiro America Latina Risco (Economia) Finanças America Latina Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Economia. Made available in DSpace on 2013-07-15T23:26:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 222259.pdf: 657956 bytes, checksum: 7784f785299b5e7ba3413da7921ab67a (MD5) O presente trabalho tem como objetivo principal, encontrar os determinantes macroeconômicos do spread bancário na América Latina, entre os anos de 1995 e 2004, considerando-se uma amostra de seis países, composta por Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru. Procedeu-se a um diagnóstico da situação do spread bancário para os países selecionados, observando-se que, na última década, todos os países apresentaram uma redução do nível do spread bancário. Em termos médios, conclui-se que o Brasil é o país Latino-americano com maior spread bancário (em torno dos 46% ao ano), seguido de Peru, México, Colômbia, Argentina e, por fim, o Chile (com o menor spread: 4,32% ao ano). Partindo do resultado apresentado pelo modelo de Barajas, Steiner e Salazar (1999), propõe-se um novo modelo que tem como objetivo avaliar, através da técnica econométrica de dados em painel, os principais determinantes do spread bancário na América Latina, fazendo uso de dados trimestrais fornecidos pelo International Finance Statistic entre os anos de 1995 e 2004. Com base nos resultados dos testes de Breusch e Pagan (1979) e de Moulton e Randolph (1989), utiliza-se um modelo painel com efeitos fixos. Na análise econométrica, são consideradas como variáveis explicativas para o spread, a taxa de inflação, medida pela variação do índice de preço ao consumidor, o crescimento do PIB, o total dos depósitos do setor privado junto aos bancos e o déficit do governo ambos como proporção do PIB, a taxa básica de juros, a volatilidade da taxa básica de juros, sendo está uma proxy para a estabilidade macroeconômica, além de uma variável dummy que procura avaliar os efeitos das mudanças dos regimes cambiais, nos países analisados sobre o spread.O modelo proposto permitiu concluir que a taxa de juros básica da economia, tem um efeito positivo sobre o spread bancário, representando para o banco o custo de oportunidade de direcionar créditos ao setor privado. O crescimento da economia também tende a elevar o spread bancário, tendo em vista o aumento da demanda por crédito. O volume de depósitos está inversamente associados ao spread, devido à possibilidade de maior oferta de recursos. Tanto a inflação quanto o déficit do governo estão inversamente relacionados ao spread, sendo este efeito atribuído aos impactos que estas variáveis têm sobre a liquidez do sistema financeiro. Conclui-se que a redução do spread bancário só será possível com a diminuição da instabilidade macroeconômica, com a diminuição das taxas básicas de juros, com o desenvolvimento de mecanismos institucionais que visem a dar mais proteção aos credores, com a busca de uma maior eficiência, bem como de um aumento da concorrência do setor bancário. 2013-07-15T23:26:20Z 2013-07-15T23:26:20Z 2005 2005 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/101873 222259 por info:eu-repo/semantics/openAccess 70 f.| tabs., grafs. Florianópolis, SC reponame:Repositório Institucional da UFSC instname:Universidade Federal de Santa Catarina instacron:UFSC |
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Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Economia. === Made available in DSpace on 2013-07-15T23:26:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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macroeconômicos do spread bancário na América Latina, entre os anos de 1995 e 2004, considerando-se uma amostra de seis países, composta por Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru. Procedeu-se a um diagnóstico da situação do spread bancário para os países selecionados, observando-se que, na última década, todos os países apresentaram uma redução do nível do spread bancário. Em termos médios, conclui-se que o Brasil é o país Latino-americano com maior spread bancário (em torno dos 46% ao ano), seguido de Peru, México, Colômbia, Argentina e, por fim, o Chile (com o menor spread: 4,32% ao ano). Partindo do resultado apresentado pelo modelo de Barajas, Steiner e Salazar (1999), propõe-se um novo modelo que tem como objetivo avaliar, através da técnica econométrica de dados em painel, os principais determinantes do spread bancário na América Latina, fazendo uso de
dados trimestrais fornecidos pelo International Finance Statistic entre os anos de 1995 e 2004. Com base nos resultados dos testes de Breusch e Pagan (1979) e de Moulton e Randolph (1989), utiliza-se um modelo painel com efeitos fixos. Na análise econométrica, são consideradas como variáveis explicativas para o spread, a taxa de inflação, medida pela variação do índice de preço ao consumidor, o crescimento do PIB, o total dos depósitos do setor privado junto aos bancos e o déficit do governo ambos como proporção do PIB, a taxa
básica de juros, a volatilidade da taxa básica de juros, sendo está uma proxy para a estabilidade macroeconômica, além de uma variável dummy que procura avaliar os efeitos das mudanças dos regimes cambiais, nos países analisados sobre o spread.O modelo proposto permitiu concluir que a taxa de juros básica da economia, tem um efeito positivo sobre o spread bancário, representando para o banco o custo de oportunidade de direcionar créditos ao setor privado. O crescimento da economia também tende a elevar o spread bancário, tendo
em vista o aumento da demanda por crédito. O volume de depósitos está inversamente associados ao spread, devido à possibilidade de maior oferta de recursos. Tanto a inflação quanto o déficit do governo estão inversamente relacionados ao spread, sendo este efeito atribuído aos impactos que estas variáveis têm sobre a liquidez do sistema financeiro. Conclui-se que a redução do spread bancário só será possível com a diminuição da instabilidade macroeconômica, com a diminuição das taxas básicas de juros, com o
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