O cooperativismo do MST e a sustentabilidade no contexto da reforma agrária

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Administração. === Made available in DSpace on 2013-07-15T23:07:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 222238.pdf: 1695968 bytes, checksum: ba5161b94b1d5efbea3d38ee8f544784 (MD5) === As con...

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Bibliographic Details
Main Author: Pinheiro, Angela Maria
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2013
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/101756
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Administração. === Made available in DSpace on 2013-07-15T23:07:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 222238.pdf: 1695968 bytes, checksum: ba5161b94b1d5efbea3d38ee8f544784 (MD5) === As constatações a cerca das dificuldades de reprodução dos pequenos agricultores no Brasil e a existência de uma grande massa populacional de excluídos do campo, conhecidos como 'sem-terras', norteou o interesse da presente pesquisa. Este trabalho foi elaborado com o objetivo de analisar a atuação de uma Cooperativa de Produção Agropecuária como possível indutora da sustentabilidade econômica, social e ambiental dos assentamentos de reforma agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra. Para atender aos objetivos foi realizado estudo de caso no Assentamento 30 de Maio, localizado na cidade de Charqueadas/RS, no qual funciona a Cooperativa de Produção Agropecuária dos Assentados de Charqueadas Ltda - COPAC. A pesquisa é descritiva de abordagem qualitativa. Os resultados evidenciaram que a sustentabilidade do assentamento está relacionada à preservação dos recursos naturais, especialmente do solo, e que a opção pela agricultura orgânica decorreu desta constatação. Nesse contexto, a gestão cooperativista é reconhecida pelos assentados como a melhor alternativa encontrada para viabilizar a sustentabilidade destas famílias no campo. Constatou-se também que apenas a gestão cooperativista do assentamento não é suficiente para a manutenção dessas famílias no campo, faz-se urgente e necessária a atuação das instituições governamentais. Há carência no acesso a linhas de crédito e à tecnologia voltadas aos pequenos agricultores, que privilegiam a diversidade de produção e tem necessidades diferentes dos latifundiários adeptos da monocultura. A satisfação destas necessidades é fundamental para o êxito dos programas de reforma agrária