Características comportamentais de ratos espontaneamente hipertensos (SHR), Lewis e Wistar, relacionadas ao consumo de álcool

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia === Made available in DSpace on 2013-07-15T22:50:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T19:48:34Z : No. of bitstreams: 1 221964.pdf: 0 bytes, chec...

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Bibliographic Details
Main Author: Silva, George Ernesto da
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2013
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/101636
Description
Summary:Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia === Made available in DSpace on 2013-07-15T22:50:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T19:48:34Z : No. of bitstreams: 1 221964.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) === O presente trabalho avaliou características comportamentais de linhagens que diferem quanto ao comportamento relacionado à ansiedade, comparando-as com o consumo de álcool. Os animais SHR ("menos ansiosos") apresentaram uma maior auto-administração de álcool, solução de sacarina e quinino em comparação às linhagens Lewis (LEW) ("mais ansiosos") e Wistar (WIS) (população heterogênea quanto à ansiedade). O efeito ansiolítico do álcool foi detectado no modelo do labirinto em cruz elevado (LCE) para as linhagens LEW e WIS. Enquanto que, no modelo do campo aberto (CA), apenas a linhagem SHR foi sensível ao álcool, o qual produziu um efeito ansiolítico/estimulante nesta linhagem. Durante a abstinência de álcool, somente a linhagem SHR apresentou uma alteração no nível basal de ansiedade, apresentando um comportamento do tipo ansioso. O consumo do álcool na linhagem SHR não foi afetado com a administração das drogas naltrexona, antagonista opióide e SR141716A, antagonista canabinóide. Assim, os resultados obtidos mostram que a ansiedade inata não predispõe a um maior consumo de álcool. Além disso, como demonstrado no presente trabalho, a sensibilidade ao efeito ansiolítico/estimulante do álcool, poderia justificar um maior consumo desta droga. Pelas características apresentadas pelos animais SHR, esta linhagem poderia ser proposta para o estudo da auto-administração de álcool.