Escravidão, liberdade e os arranjos de trabalho na Ilha de Santa Catarina nas últimas décadas de escravidão (1850-1888)

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em História === Made available in DSpace on 2013-07-15T22:46:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 213255.pdf: 534760 bytes, checksum: 7885405dae12e6d703e238428770cd65 (MD5) =...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Penna, Clemente Gentil
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2013
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/101610
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em História === Made available in DSpace on 2013-07-15T22:46:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 213255.pdf: 534760 bytes, checksum: 7885405dae12e6d703e238428770cd65 (MD5) === Esta dissertação trata da economia e do trabalho de escravos e libertos na Ilha de Santa Catarina nas últimas décadas de escravidão (1850-1888). A pesquisa se baseou na análise de inventários post-mortem, mapas de população, livros de receita e despesa da Câmara Municipal, cartas de alforria e contratos de locação de serviço. A análise da economia local, à luz dos novos trabalhos sobre mercado interno e economia de abastecimento do Império demonstrou que o incremento na produção de gêneros e intensificação do comércio com outras províncias apresentado pela economia catarinense nas décadas de 1850 e 1860, foi acompanhado de continuado investimento na compra de escravos por parte dos produtores locais. Esta conclusão contradiz a idéia corrente de que Santa Catarina teria, logo após a proibição definitiva do tráfico atlântico de escravos em 1850, começado a vender escravos para o sudeste. Neste quadro de continuação do aproveitamento de mão de obra escrava, procuramos perceber a diversidade das ocupações e dos arranjos de trabalho envolvendo escravos Nas décadas de 1870 e 1880, acompanhando a aumento no número de libertos, a análise se centrou nas alforrias, contratos de locação de serviço e nas estratégias dos libertos para se manterem no mercado de trabalho em transformação.