Summary: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. === Made available in DSpace on 2013-07-15T22:40:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
213760.pdf: 2083177 bytes, checksum: 517067f978d1f14d6760c93fd407fba8 (MD5) === O objetivo deste estudo foi de caracterizar e analisar o desempenho da locomoção realizada em suspensão no meio líquido, através da determinação dos ângulos articulares, bem como as medidas de desempenho em relação a freqüência cardíaca (FC) e velocidade média. A amostra foi composta por quatro homens na faixa etária entre 42 e 45 anos de idade que participaram do estudo voluntariamente. Como procedimentos metodológicos para caracterização dos sujeitos foram determinados o nível de atividade física habitual e prontidão para atividade física, medidas antropométricas e avaliação da capacidade funcional. Para análise do desempenho da locomoção foi utilizado o sistema de cinemetria bidimensional por filmagens subaquáticas com o auxílio de uma câmera digital com freqüência de aquisição de imagens de 30Hz. Também para o desempenho analisou-se simultaneamente o comportamento da FC e velocidade média. Foram realizadas quatro filmagens com intervalo de duas semanas entre elas e um programa instrucional de seis semanas para desenvolvimento da técnica do movimento estudado. Para análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva referente a média, desvio padrão, coeficiente de variação, teste t para amostras emparelhadas (p<0,05) e correlação linear de Pearson (p<0,01). As estatísticas foram realizadas com o auxílio do pacote SPSS versão 10.0. Os resultados obtidos apresentaram uma melhora no desempenho através da diminuição de FC e aumento no VO2 máx. A caracterização do padrão da locomoção em suspensão foi realizada através da amplitude das articulações que apresentaram os seguintes resultados: 100 graus a 122 graus de amplitude para o joelho; 53 a 76 graus referente ao quadril; de 9 graus a 21 graus referentes a inclinação do tronco; 34 a 89 graus de amplitude para o cotovelo e de 97 graus a 166 graus referente ao movimento do ombro. A partir do modelo estabelecido foi possível concluir que o movimento analisado não pode ser denominado marcha ou caminhada, pois não há presença das forças contínuas de reação do solo, mas sim, das forças propulsivas dos membros superiores e inferiores.
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