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Previous issue date: 2017-10-02 === O filme Utopia e Barb?rie (2010) narra ? hist?ria da famosa gera??o que marcou a segunda metade do s?culo XX chamada gera??o de 1968, pelo olhar de seu diretor Silvio Tendler. Atualmente percebe-se o crescimento do n?mero de document?rios que tem como mat?ria prima a hist?ria narrada em primeira pessoa, que se afasta da narra??o distante e imparcial dos document?rios tradicionais, dando abertura a um olhar mais subjetivo e aproximado sobre a hist?ria. No presente trabalho realizamos um estudo de caso sobre Utopia e Barb?rie buscando entender os aspectos subjetivos e ?ntimos do diretor envolvidos na narrativa. Assim tomamos como objetivo a identifica??o dos procedimentos est?ticos utilizados nessa narrativa e como neles se manifestam a afetividade e as mem?rias de seu realizador. Para tanto utilizamos como referencial te?rico o conceito de ?espa?o biogr?fico? de Leonor Arfuch (2002), mem?ria coletiva de Maurice Halbwachs (1950) e o conceito de sujeito fragmentado Stuart Hall (1996) para nortear nossa an?lise. Utopia e Barb?rie, um filme-ensaio narrado em primeira pessoa que promove uma mistura de elementos visuais e sonoros para produzir um documento hist?rico, n?o o bastante faz isso pelo vi?s pessoal do seu realizador, que ? o condutor da hist?ria e atrav?s dela revela detalhes de sua vida pessoal fazendo uso de fotografias pessoais, filmes e pela voz over que o representa. === The film Utopia e Barb?rie (2010) tells the story of the famous generation that marked the second half of the twentieth century called the generation of 1968, by the look of its director Silvio Tendler. Nowadays, it is possible to notice the growth in the number of documentaries that have as story material the story told in the first person. Here we ask ourselves the aesthetic procedures used for this narrative and how it manifests the affectivity and the memories of its filmmakers. In the present work we carried out a case study about the film seeking to understand the subjective and intimate aspects of the director involved in the narrative. For that, we use as theoretical reference the concept of "biographical space" of Leonor Arfuch (2002), collective memory of Maurice Halbwachs (1950) and the concept of fragmented subject Stuart Hall (1996) to guide our analysis. Utopia e Barb?rie, a first person essay film promotes a mixture of visual and sound elements to produce a documentary history, not enough does it for the personal bias of its director, who is the conductor of the story and through it reveals details of his life Personal making use of personal photographs, films and the voice over that represents him.
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