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Previous issue date: 2017-05-02 === Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) === Este trabalho se ocupa em pesquisar a rela??o entre hist?ria, m?sica e a inven??o de espa?os de experimenta??o coletivos. Seu objetivo principal ? compreender as condi??es hist?ricas de possibilidade das paisagens sonoras, po?ticas e existenciais cartografadas pelas psicodelias nordestinas que foram expressas musicalmente entre 1972 e 1976 na cidade de Recife. O ponto de partida ? a movimenta??o musical e existencial ligada ? contracultura que emergiu na d?cada de 70 na capital pernambucana. Atrav?s desse momento iremos compreender certos deslocamentos que se deram no per?odo e que est?o presentes na discografia de jovens compositores que lan?avam seus primeiros discos ? ?poca, como Z? Ramalho, Lula C?rtes, Alceu Valen?a, Marconi Notaro, Flaviola e a banda Ave Sangria. A disserta??o se divide em tr?s cap?tulos: o primeiro deles prop?e uma esp?cie de cartografia de experi?ncias contraculturais na cidade de Recife. Aqui o objetivo ser? compreender - a partir destas movimenta??es musicais ? os territ?rios existenciais e as estrat?gias de vida que ganharam corpo neste momento, no pa?s, marcado pela repress?o pol?tica com a ditadura civil e militar. O segundo cap?tulo consiste numa an?lise que parte da experi?ncia coletiva que envolveu a produ??o do ?lbum Pa?biru: Caminho da Montanha do Sol - lan?ado por Lula C?rtes e Z? Ramalho em 1975 ? para entender certos tensionamentos espa?o-temporais que ganharam consist?ncia na d?cada de 70 atrav?s dos eventos da Era Espacial e de que maneira essas transforma??es reverberam na desterritorializa??o do Nordeste. Por fim, o cap?tulo final, procura tra?ar um hist?rico sobre a constru??o de um arquivo sonoro nordestino ao longo do s?culo XX e como a discografia destes jovens m?sicos da d?cada de 70 remanejam, atualizam e transgridem os comandos vindos desse arquivo, inventando paisagens sonoras, po?ticas e existenciais em suas obras que expressam uma ruptura, uma fissura, uma quebra no regime de audibilidade que definia certas fronteiras para a m?sica do Nordeste at? o per?odo em quest?o.
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