A gest?o social do medo na cidade de Natal/RN: cultura, medo e viol?ncia urbana

• Main Author: Santos, Dalton Lu?s Batista Paulo dos
• Other Authors: 75464829172
• Language: Portuguese
• Published: PROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM ESTUDOS URBANOS E REGIONAIS 2017
• Subjects: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA REGIONAL: ESTUDOS URBANOS E REGIONAIS; Cidade; Espa?os p?blicos; Medo; Cultura; Viol?ncia
• Online Access: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23603

Submitted by Automa??o e Estat?stica ([e-mail]) on 2017-07-04T13:57:39Z No. of bitstreams: 1 DaltonLuisBatistaPauloDosSantos_DISSERT.pdf: 1364265 bytes, checksum: eaaae0f8e9dd4cf697b8b4a45f4b0b28 (MD5) === Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva ([e-mail]) on 2017-07-12T15:32:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DaltonLuisBatistaPauloDosSantos_DISSERT.pdf: 1364265 bytes, checksum: eaaae0f8e9dd4cf697b8b4a45f4b0b28 (MD5) === Made available in DSpace on 2017-07-12T15:32:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DaltonLuisBatistaPauloDosSantos_DISSERT.pdf: 1364265 bytes, checksum: eaaae0f8e9dd4cf697b8b4a45f4b0b28 (MD5) Previous issue date: 2017-02-17 === A cidade, desde sua origem, caracteriza-se por ser um lugar de prote??o do ser humano. Mesmo sendo s?mbolo de seguran?a e de melhores condi??es de sobreviv?ncia, o medo permeia o imagin?rio dos seus moradores. A viol?ncia e a criminalidade tamb?m fazem parte dessa hist?ria. Apesar de, em certa medida, n?o passar de uma sensa??o, a inseguran?a na cidade tem influenciado ,subjetivamente, as pessoas, afastando-as do conv?vio com os outros e dos espa?os p?blicos. Nesse sentido, o presente trabalho objetiva compreender a rela??o do indiv?duo com a cidade sob a ?gide da cultura do medo, na cidade de Natal, no estado do Rio Grande do Norte. Ademais, visa conhecer quais as estrat?gias dos cidad?os e do poder p?blico utilizadas para a gest?o do medo na cidade e o consequente uso dos espa?os p?blicos. A presente investiga??o ? qualitativa, tendo por base entrevistas semiestruturadas junto aos gestores estaduais e municipais da seguran?a p?blica e tamb?m a representantes de entidades da sociedade civil. De maneira geral, os gestores p?blicos foram categ?ricos em afirmar que o cidad?o n?o deve ter medo da criminalidade. Os representantes das entidades da sociedade civil apontaram a cidade como tendo um elevado ?ndice de criminalidade e, em consequ?ncia, uma sensa??o de inseguran?a bastante preocupante. Para eles, o Estado deixa a desejar na presta??o do servi?o, seja em virtude de falta de efetivo, falta de investimento ou a aus?ncia do Estado na Educa??o como sendo o principal fator de gera??o da criminalidade. === The city since its origin is characterized by being a place of protection of the human being. Even being a symbol of security and better survival conditions, fear permeates the imagination of its residents. Violence and crime are also part of this story. Although to a certain extent it is no more than a sensation, insecurity in the city has subjectively influenced people away from socializing with others and public spaces. Therefore, the present work aims to understand the relationship between the individual and the city under the aegis of the culture of fear, in the city of Natal, in the state of Rio Grande do Norte. Next, to know the strategies of the citizens and of the public power used for the management of the fear in the city and the consequent use of the public spaces. The present investigation is qualitative, based on semi-structured interviews with state and municipal public security managers and also with representatives of civil society entities. In general, the public managers were categorical in affirming that the citizen should not be afraid of the criminality. Representatives of civil society organizations have pointed to the city as having a high crime rate and, as a consequence, a feeling of insecurity that is very worrying. For them, the State is no longer willing to provide the service, either because of lack of staff, lack of investment or the absence of the State in Education as the main factor in generating crime.