Estafilococcias, coloniza??o nasal por Staphylococcus spp. e os fatores associados em pacientes hospitalizados em Caic?-RN

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Almeida, Gilmara Celli Maia de
Other Authors: 50337157472
Language:Portuguese
Published: PROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM CI?NCIAS DA SA?DE 2017
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22755
Description
Summary:Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-04-26T22:46:21Z No. of bitstreams: 1 GilmaraCelliMaiaDeAlmeida_TESE.pdf: 8599552 bytes, checksum: 6bc98b455dfe71915a9279a5198ff726 (MD5) === Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-04-26T22:53:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 GilmaraCelliMaiaDeAlmeida_TESE.pdf: 8599552 bytes, checksum: 6bc98b455dfe71915a9279a5198ff726 (MD5) === Made available in DSpace on 2017-04-26T22:53:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GilmaraCelliMaiaDeAlmeida_TESE.pdf: 8599552 bytes, checksum: 6bc98b455dfe71915a9279a5198ff726 (MD5) Previous issue date: 2014-10-17 === As infec??es por Staphylococcus t?m sido cada vez mais evidentes nas ?ltimas d?cadas, sendo este relevante em infec??es humanas, principalmente em ?mbito hospitalar. Os Staphylococcus, especialmente S. aureus e S. aureus resistente ? meticilina (MRSA), destacam-se como colonizadores de feridas infectadas, as quais s?o fontes potenciais de contamina??o cruzada em ambiente hospitalar. Assim, objetivou-se conhecer a preval?ncia de Staphylococcus spp. isolados de feridas em pacientes internados, verificar associa??o de fatores sociodemogr?ficos, relativos ? les?o e a interna??o com a presen?a de S. aureus e caracterizar os pacientes com presen?a de MRSA em ferida infectada e com coloniza??o na mucosa nasal. Tamb?m foi objetivo da pesquisa identificar, a partir de prontu?rios m?dicos, a preval?ncia de estafilococcias e estreptococcias, verificando associa??o de fatores cl?nicos e relativos ? interna??o com o tipo de infec??o. A pesquisa foi dividida em duas etapas. Primeiramente, foram investigados os prontu?rios m?dicos dos pacientes internados no Hospital Regional do Serid? com estafilococcias ou estreptococcias entre 2008 e 2010 (n= 315), obtendo-se a preval?ncia das referidas infec??es e a identifica??o de fatores como idade, sexo, sinais locais e sist?micos, presen?a de comorbidades, local da infec??o, realiza??o de exames, tempo de interna??o e uso de antibi?ticos. Em um segundo momento da pesquisa, foram coletadas amostras em pacientes que apresentavam feridas e estavam internados na cl?nica m?dica, cl?nica cir?rgica ou Unidade de Terapia Intensiva do referido hospital. A coleta de amostras de ferida e da mucosa nasal foi realizada com swab est?ril embebido em solu??o salina a 0,85%. No laborat?rio, o material foi semeado em ?gar manitol salgado e incubado em estufa bacteriol?gica (37?C-48 horas). As col?nias com fermenta??o do manitol foram submetidas ? colora??o de Gram, teste da catalase e coagulase. Posteriormente, foram realizados antibiogramas para identifica??o de MRSA e, em seguida, realiza??o de rea??o de polimerase em cadeia (PCR) para amplifica??o do gene mecA e confirma??o das cepas de MRSA. Foi realizado teste do Qui-quadrado para verificar associa??o de vari?veis independentes (idade, sexo, condi??es socioecon?micas, caracter?sticas da ferida, presen?a de doen?as sist?micas e fatores relativos ? interna??o) com a presen?a de Staphylococcus em feridas. Mann Whitney e teste t de Student foram utilizados para verificar se havia diferen?a significativa entre as vari?veis independentes e a coloniza??o nasal por Staphylococcus spp. e entre as vari?veis independentes e o tipo de infec??o (estafilococcia e estreptococcia). Com base nos prontu?rios m?dicos, a classifica??o do tipo de infec??o foi realizada em quase totalidade por crit?rios exclusivamente cl?nicos. Houve diferen?a significativa entre os grupos tratamento de estreptococcias e estafilococcias em rela??o a quantidade de antibi?ticos administrados (p=0,001) e n?mero de dias internados (p<0,001), sendo maior no grupo com tratamento de estafilococcias. As feridas (n=125) foram de pacientes com idade m?dia de 63.9 anos e 3.84 anos de estudo. A preval?ncia de Staphylococcus spp. em feridas foi 64.8% (n=81) e S. aureus 20% (n=25). Entre S. aureus, 32% (n=8) foram MRSA. A presen?a de S. aureus nasal (p<0,001), menos dias de antibi?tico pr?vio ? coleta (p=0,04) e hospitaliza??o na cl?nica m?dica foram fatores associados ? presen?a de S. aureus na ferida. MRSA foram isolados de indiv?duos com uso pr?vio de antibi?ticos (37,5%), pacientes com 2 ou mais comorbidades (75%) e metade dos indiv?duos com MRSA faleceram. Na an?lise de coloniza??o nasal de parte dos pacientes da pesquisa (n=71), verificou-se que 44,4% apresentavam MRSA na narina, e aqueles com MRSA estavam significativamente associados ao tratamento prolongado com antibi?ticos (p=0,002). Diante dos resultados, verifica-se que as feridas s?o fontes de infec??o por Staphylococcus, com expressiva frequ?ncia de S. aureus e MRSA. A mucosa nasal ? um importante s?tio para contamina??o cruzada, com destaque para linhagens resistentes, principalmente quando h? uso prolongado de antibi?ticos. Al?m disso, o diagn?stico de estafilococcias ocorre prioritariamente por crit?rios cl?nicos, o que pode contribuir para aumento da resist?ncia dos microrganismos quando realizados tratamentos emp?ricos inadequados. Assim, h? necessidade de cuidados voltados ao tratamento de feridas e cautela no uso de antibi?ticos em pacientes internados, para evitar dissemina??o de bact?rias resistentes em ambiente hospitalar.