Autonomia da vontade da pessoa idosa: uma abordagem sob a perspectiva da observ?ncia do m?nimo essencial

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Pinheiro, Naide Maria
Other Authors: 10895892472
Language:Portuguese
Published: PROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM DIREITO 2017
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21588
Description
Summary:Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-01-03T20:13:14Z No. of bitstreams: 1 NaideMariaPinheiro_DISSERT.pdf: 846679 bytes, checksum: efdab56810b0bea9a7735f96f3ca7b86 (MD5) === Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-01-09T11:53:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 NaideMariaPinheiro_DISSERT.pdf: 846679 bytes, checksum: efdab56810b0bea9a7735f96f3ca7b86 (MD5) === Made available in DSpace on 2017-01-09T11:53:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 NaideMariaPinheiro_DISSERT.pdf: 846679 bytes, checksum: efdab56810b0bea9a7735f96f3ca7b86 (MD5) Previous issue date: 2016-06-29 === As quest?es jur?dicas peculiares ?s pessoas idosas ganham especial relevo num cen?rio nacional marcado por um vertiginoso processo de envelhecimento populacional. Dentre as in?meras viola??es de que s?o v?timas essas pessoas, ganha destaque o aviltamento das suas liberdades individuais, mediante a supress?o de suas vontades. A pesquisa desenvolvida ao longo deste trabalho tem por objetivo analisar a possibilidade de limita??o do direito ? liberdade individual de pessoa idosa l?cida, especialmente, quando a preserva??o dessa liberdade p?e em risco direitos da mais elevada estatura pertencentes ao mesmo titular. Adota como metodologia de pesquisa o estudo de caso e a pesquisa bibliogr?fica, incluindo, nessa ?ltima, a explora??o de doutrina, legisla??o e decis?es judiciais. O estudo apresenta um tra?ado hist?rico do reconhecimento do direito ? liberdade individual e destaca a sua positiva??o na Constitui??o Federal de 1988. Salienta o car?ter n?o absoluto do direito ? liberdade. Discute se o indiv?duo ? obrigado ao exerc?cio de direito fundamental. Situa a autonomia como uma face do direito ? liberdade. Enfatiza que a senectude n?o se desvela, por si s?, como causa de incapacidade civil. Analisa as altera??es legislativas ocorridas em 2015, quanto ao resguardo da autonomia do indiv?duo. Evidencia a prote??o ? autonomia da pessoa idosa no direito brasileiro e no direito internacional. Examina a viabilidade de garantia da prote??o ? pessoa idosa, resguardando, ao mesmo tempo, a sua autonomia. Explicita os limites ? atua??o do Minist?rio P?blico, quando diante de pessoa idosa l?cida em situa??o de risco. Empreende estudo de caso, no qual o Judici?rio reconhece que a liberdade do idoso l?cido deveria ser preservada, ainda que desse resguardo resultasse a morte do anci?o. A partir da an?lise do elenco de bens prim?rios de John Rawls e da investiga??o dos direitos integrantes do m?nimo existencial, delineia novo conceito - o de m?nimo essencial -, constitu?do pelas liberdades individuais. Distingue m?nimo essencial de n?cleo essencial dos direitos fundamentais e explicita o ambiente de aplicabilidade do novo conceito. Chega ? conclus?o da utilidade da ado??o do m?nimo essencial como par?metro para solu??o de casos que envolvam direitos de apenas um titular, destacando a relev?ncia de seu emprego no resguardo da autonomia da pessoa idosa. === The distinctive legal issues concerning the elderly take on special importance in a national scenario where a vertiginous aging process of the population is taking place. Among the numerous violations of rights the elderly are subject to is the debasement of their individual freedom through the suppression of their right to choice. The research developed throughout this work aims to examine the possibility of limiting the right to individual freedom of a mentally healthy elderly, especially when the preservation of that freedom endangers rights of a higher order belonging to that same individual. The research methodology adopted is that of case study and bibliography research including, in the latter, an investigation into the doctrine, the laws and judicial decisions. The study presents a historical tracing of the recognition of the right to individual freedom and underscores its assertiveness in the Federal Constitution of 1988. It stresses that the right to freedom is not a right of an absolute nature; argues whether the individual is required to exercise a fundamental right; places autonomy as the focus of the right to individual freedom; emphasizes that senescence alone does not suffice to cause civil disability; analyzes the legislative changes that took place in 2015 regarding the protection of individual autonomy; gives prominence to the protection of the autonomy of the elderly in Brazilian law and international law; examines the feasibility of ensuring protection for the elderly, while protecting their autonomy; expounds on the limits of the District Attorney?s authority, when dealing with a mentally healthy elderly who is at risk; and carries on a case study in which the judiciary system recognizes that the freedom of a mentally healthy elderly should be preserved, even if that protection resulted in the death of such elderly person. As a result of the analysis of John Rawls? index of primary goods and an investigation of those rights that make up the existential minimum, a new concept is outlined ? the essential minimum ?, made up of individual freedoms. It makes a distinction between the essential minimum and the essential core of the fundamental rights and describes the environment for the applicability of the new concept. In conclusion, it asserts the usefulness of adopting the essential minimum as a parameter for the resolution of cases involving the rights of only one individual, highlighting the relevance of its use in the protection of the autonomy of the elderly.