Avalia??o do potencial antiviral da Annona muricata (Graviola) e Spondias mombin (Caj?) contra o v?rus dengue-2 em cultura de c?lulas

Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-04-25T23:51:26Z No. of bitstreams: 1 TabataLoiseCunhaLima_DISSERT.pdf: 1403767 bytes, checksum: 7424c70f286f04743b45ac7531e6829b (MD5) === Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 201...

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Bibliographic Details
Main Author: Lima, T?bata Lo?se Cunha
Other Authors: 01016476469
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2016
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/20322
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DENV-2
C?lulas C6/36 e Vero
Annona muricata
Spondias mombin
qRT-PCR em tempo real e PFU
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Lima, T?bata Lo?se Cunha
Avalia??o do potencial antiviral da Annona muricata (Graviola) e Spondias mombin (Caj?) contra o v?rus dengue-2 em cultura de c?lulas
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O agente etiol?gico da doen?a ? o v?rus dengue (DENV) pertencente ao g?nero Flavivirus, fam?lia Flaviviridae e s?o conhecidos quatro sorotipos antigenicamente distintos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). Atualmente o tratamento da dengue ? apenas de suporte, feito atrav?s de intensa hidrata??o. Ainda n?o existe uma vacina comprovadamente eficaz ou tratamento espec?fico, o estudo de poss?veis antivirais que possam diminuir a viremia no paciente ? de alt?ssima relev?ncia, uma vez que a carga viral ? um dos fatores associado ao aparecimento das formas graves da doen?a (febre hemorr?gica da dengue e s?ndrome do choque da dengue). No presente estudo n?s avaliamos o potencial antiviral de extratos brutos obtidos a partir das folhas das plantas do Nordeste brasileiro Annona muricata (graviola) e Spondias mombin (caj?) contra o DENV-2 em cultura de c?lulas C6/36 e Vero. A avalia??o da a??o dos extratos brutos foi feita por meio da quantifica??o da carga viral atrav?s da PCR em Tempo Real (qRT-PCR) e pela t?cnica de contagem de unidades formadoras de placa (PFU). As concentra??es dos extratos de ambas as plantas utilizadas foram: 0,01, 0,1 e 1mg/mL. As culturas de c?lulas infectadas foram submetidas ao tratamento com os extratos durante os per?odos de 24-168h horas (7 dias). C?lulas Vero tratadas com o extrato da S. mombin n?o apresentaram redu??o na carga viral. Em contrapartida, quando estas c?lulas foram tratadas com o extrato da A. muricata, uma hora ap?s infec??o, observou-se uma redu??o significativa na carga viral nas primeiras horas (24h), quando comparadas com as c?lulas n?o tratadas utilizadas como controle positivo. Ao serem tratadas em intervalos de 24 horas apresentaram uma redu??o na carga viral nos dias subsequentes (at? o s?timo dia). N?o foi observada redu??o na carga viral em c?lulas C6/36 tratadas com ambos os extratos. De acordo com os nossos resultados, o extrato da planta A. muricata possui potencial antiviral promissor contra a infec??o pelo DENV-2 em cultura de c?lulas Vero. === Dengue is a reportable disease and about 50 to 100 million cases are reported annually. It has a wide clinical spectrum and is transmitted to humans through the bite of Aedes mosquitos, the main vector the Aedes aegypti species. The causative agent of disease is dengue virus (DENV) belonging to the genus Flavivirus, family Flaviviridae and are known four antigenically distinct serotypes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 and DENV-4). Currently the treatment of dengue is supportive, made by intense hydration. Although there is no proven effective vaccine or specific treatment, the study of potential antiviral drugs that can reduce viremia in patients is very high importance, since the viral load is one of the factors associated with the development of severe forms of the disease (hemorrhagic fever dengue and dengue shock syndrome). In the present study we evaluated the antiviral potential of crude extracts obtained from the leaves of plants in Northeastern Brazil Annona muricata (soursop) and Spondias mombin (caja) against DENV-2 in cultured C6/36 and Vero. The evaluation of the activity of the crude extracts was performed by the quantification of viral load by RT-PCR (qRT-PCR) and counting technique of plaque forming units (PFU). The concentrations of extracts of both plants used were 0.01, 0.1 and 1 mg/mL. The infected cell cultures were subjected to treatment with the extracts during periods of 24-168h hours (7 days). Vero cells treated with the S. mombin extract showed no reduction in viral load. In contrast, when these cells were treated with the extract of A. muricata, one hour after infection, significant reductions in viral load in the first hour was observed (24 h) when compared to untreated cells used as positive control. When they are treated at 24 hour intervals showed a reduction in viral load in subsequent days (until day). There was no reduction in viral load in C6/36 cells treated with both extracts. According to our results, the plant extract has antiviral A. muricata promising potential against infection by DENV-2 in Vero cell culture.
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Lima, T?bata Lo?se Cunha
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Ainda n?o existe uma vacina comprovadamente eficaz ou tratamento espec?fico, o estudo de poss?veis antivirais que possam diminuir a viremia no paciente ? de alt?ssima relev?ncia, uma vez que a carga viral ? um dos fatores associado ao aparecimento das formas graves da doen?a (febre hemorr?gica da dengue e s?ndrome do choque da dengue). No presente estudo n?s avaliamos o potencial antiviral de extratos brutos obtidos a partir das folhas das plantas do Nordeste brasileiro Annona muricata (graviola) e Spondias mombin (caj?) contra o DENV-2 em cultura de c?lulas C6/36 e Vero. A avalia??o da a??o dos extratos brutos foi feita por meio da quantifica??o da carga viral atrav?s da PCR em Tempo Real (qRT-PCR) e pela t?cnica de contagem de unidades formadoras de placa (PFU). As concentra??es dos extratos de ambas as plantas utilizadas foram: 0,01, 0,1 e 1mg/mL. As culturas de c?lulas infectadas foram submetidas ao tratamento com os extratos durante os per?odos de 24-168h horas (7 dias). C?lulas Vero tratadas com o extrato da S. mombin n?o apresentaram redu??o na carga viral. Em contrapartida, quando estas c?lulas foram tratadas com o extrato da A. muricata, uma hora ap?s infec??o, observou-se uma redu??o significativa na carga viral nas primeiras horas (24h), quando comparadas com as c?lulas n?o tratadas utilizadas como controle positivo. Ao serem tratadas em intervalos de 24 horas apresentaram uma redu??o na carga viral nos dias subsequentes (at? o s?timo dia). N?o foi observada redu??o na carga viral em c?lulas C6/36 tratadas com ambos os extratos. De acordo com os nossos resultados, o extrato da planta A. muricata possui potencial antiviral promissor contra a infec??o pelo DENV-2 em cultura de c?lulas Vero. Dengue is a reportable disease and about 50 to 100 million cases are reported annually. It has a wide clinical spectrum and is transmitted to humans through the bite of Aedes mosquitos, the main vector the Aedes aegypti species. The causative agent of disease is dengue virus (DENV) belonging to the genus Flavivirus, family Flaviviridae and are known four antigenically distinct serotypes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 and DENV-4). Currently the treatment of dengue is supportive, made by intense hydration. Although there is no proven effective vaccine or specific treatment, the study of potential antiviral drugs that can reduce viremia in patients is very high importance, since the viral load is one of the factors associated with the development of severe forms of the disease (hemorrhagic fever dengue and dengue shock syndrome). In the present study we evaluated the antiviral potential of crude extracts obtained from the leaves of plants in Northeastern Brazil Annona muricata (soursop) and Spondias mombin (caja) against DENV-2 in cultured C6/36 and Vero. The evaluation of the activity of the crude extracts was performed by the quantification of viral load by RT-PCR (qRT-PCR) and counting technique of plaque forming units (PFU). The concentrations of extracts of both plants used were 0.01, 0.1 and 1 mg/mL. The infected cell cultures were subjected to treatment with the extracts during periods of 24-168h hours (7 days). Vero cells treated with the S. mombin extract showed no reduction in viral load. In contrast, when these cells were treated with the extract of A. muricata, one hour after infection, significant reductions in viral load in the first hour was observed (24 h) when compared to untreated cells used as positive control. When they are treated at 24 hour intervals showed a reduction in viral load in subsequent days (until day). There was no reduction in viral load in C6/36 cells treated with both extracts. 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