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Previous issue date: 2015-06-01 === A no??o de autonomia no feminismo se coloca como teoria e a??o para a constru??o
horizontal e autodesignada das mulheres no projeto de transforma??o social. Como elemento
do movimento feminista ? sujeito pol?tico das mulheres ?, a autonomia, se estabelece de
forma din?mica, avan?ando e retrocedendo a partir da conjuntura s?cio-hist?rica que se
inscreva e, assim, da correla??o de for?as que se constitui com o grupo das mulheres. Dessa
forma, para este trabalho foi necess?ria ? tomada do feminismo em seu atual processo, o qual
configura a transi??o do per?odo de ?onguiza??o? das organiza??es feministas (1980 a 2000),
cujo se discute a relativa perda de autonomia diante da alian?a como Estado e depend?ncia ?s
ag?ncias de fomento, para o per?odo atual, que retoma discursos e pr?ticas aut?nomas por
meio de grupos e suas militantes. Para tanto, esse estudo se fundamenta na investiga??o do
feminismo aut?nomo das jovens mulheres, as caracterizando como outra proposta radical e de
inser??o pol?tica para esse per?odo. O objetivo, ent?o, esteve em analisar a capacidade
organizativa dos coletivos aut?nomos feminista em Natal/RN, a partir do conhecimento sobre
a estrutura e din?mica de um grupo e a compreens?o da consubstancialidade sexo,
?ra?a?/etnia, classe para o processo de organiza??o. Contou com a participa??o do Coletivo
Aut?nomo Feminista Leila Diniz. Este se encontrava em transi??o organizativa, encerrando
suas atividades como ONG e partindo para milit?ncia aut?noma. A fim de atingir a
objetiva??o ent?o proposta, foi realizada revis?o bibliogr?fica das categorias, feminismo,
autonomia, patriarcado, consci?ncia militante feminista e coletivo total; pesquisa documental
referente ao Coletivo; observa??es participantes no interior de suas reuni?es; e uma oficina
tem?tica com algumas militantes do Coletivo Aut?nomo, onde se produziu imagens e
discursos. A materializa??o desses instrumentais proporcionou ? pesquisa uma an?lise quanto
aos elementos que constituem as jovens feministas e as organiza??es aut?nomas
contempor?neas, tendo em vista as experi?ncias m?ltiplas e a diversidade de mulheres que
configura o sujeito [a sujeita] feminista como coletivo total. Assim como, a tomada de uma
consci?ncia militante feminista pelo grupo pesquisado expressou a necess?ria apropria??o de
si, em combate ? feminilidade patriarcal, ?s naturaliza??es hier?rquicas que marcam o sexo
das mulheres e o reconhecimento como classe de sexo para organiza??o aut?noma feminista
pela liberta??o das mulheres. === The notion of autonomy arises in feminism as theory and action for horizontal and building
self-appointed women in the project of social transformation. As part of the feminist
movement - political subject of women - the autonomy is established dynamically, back and
forth from the socio-historical context that sign and thus the correlation of forces that is with
the women's group . Thus, for this work it was necessary to feminism take on your current
process, which set the transitional period of "onguiza??o" of feminist organizations (1980 to
2000), which discusses the relative loss of autonomy before the alliance as State and
dependence on development agencies, for the current period, which incorporates discourses
and practices through autonomous groups and their militants. Therefore, this study is based on
research of autonomous feminism of young women, characterized as another radical and
political integration proposed for that period. The aim then was to analyze the organizational
capacity of autonomous feminist collective in Natal/RN, from the knowledge of the structure
and dynamics of a group and understanding the consubstantiality gender, 'race'/ethnicity, class
for the process organization. And with the participation of the Coletivo Aut?nomo Feminista
Leila Diniz. This was in organizational transition, ending his career as ONGs and leaving for
autonomous militancy. In order to achieve the so-objectification proposal, literature review
was performed of the categories, feminism, autonomy, patriarchy, feminist activist
conscientiously and collective; documentary research relating to the Group; participant
observations within their meetings; and a themed workshop with some militants Autonomous
Collective, which was produced pictures and speeches. The materialization of these
instruments provided research analysis on the elements that constitute the young feminists and
contemporary autonomous organizations, in view of the multiple experiences and the
diversity of women who configures the subject [the subject] while feminist collective total. As
well as taking a feminist militancy conscience expressed by the group studied the necessary
re-appropriation of each other in combating patriarchal femininity, the hierarchical
naturalizations marking the sex of women and the recognition as sex class for feminist
autonomous organization for women's liberation.
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