Rota??o e processos de acre??o e coalesc?ncia em sistemas planet?rios e sistemas bin?rios

Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-03-22T19:28:11Z No. of bitstreams: 1 RiziaRodriguesDaSilva_TESE.pdf: 4617398 bytes, checksum: eaacea72198e656a5fdfbde1f108139c (MD5) === Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-...

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Bibliographic Details
Main Author: Silva, R?zia Rodrigues da
Other Authors: 08896135400
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2016
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/20104
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Rota??o estelar
Acre??o de planetas
Coalesc?ncia bin?ria
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Silva, R?zia Rodrigues da
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No. of bitstreams: 1 RiziaRodriguesDaSilva_TESE.pdf: 4617398 bytes, checksum: eaacea72198e656a5fdfbde1f108139c (MD5) Previous issue date: 2014-04-08 === Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES === Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq === A descoberta de estrelas gigantes nas regi?es espectrais G e K, apresentando rota??o de moderada a r?pida e um comportamento individual, ou seja com velocidade radial constante, representa hoje um importante t?pico de estudos em Astrof?sica Estelar. Na realidade, tal rota??o an?mala viola claramente as predi??es te?ricas sobre a evolu??o da rota??o estelar, uma vez que em est?gios avan?ados da evolu??o espera-se que as estrelas individuais apresentem essencialmente baixos valores de rota??o, devido ? pr?pria expans?o evolucion?ria. Tal propriedade ? bem estabelecida do ponto de vista observacional, com diferentes estudos mostrando que para as estrelas gigantes individuais de tipos espectrais G e K os valores da rota??o s?o tipicamente menores do que 5kms?1 . Esta Tese busca uma contribui??o efetiva para a solu??o do paradigma acima descrito, tendo como objetivo a busca por estrelas individuais de tipos espectrais G e K com rota??o an?mala, ou seja rota??o de moderada a r?pida, em outras classes de luminosidade. Neste contexto, analisamos uma amostra composta por 2010 estrelas aparentemente individuais, de classes de luminosidade IV, III, II e Ib, com tipos espectrais G e K, com medidas de velocidade de rota??o projetada v sin i e velocidade radial obtidas a partir de observa??es realizadas pelo espectr?metro CORAVEL. Como primeiro resultado de impacto descobrimos a presen?a de rota??es an?malas tamb?m em estrelas subgigantes, gigantes brilhantes e supergigantes, ou seja estrelas de classes de luminosidade IV, II e Ib, em contraste com estudos anteriores que haviam reportado rota??es an?malas apenas entre as gigantes cl?ssicas de classe de luminosidade III. Tal aspecto se reveste de grande relev?ncia, pois nos permite analisar a presen?a de rota??es an?malas em diferentes intervalos de massa estelar, uma vez que as classes de luminosidade aqui consideradas cobrem um intervalo em massa compreendido entre 0, 80 e 20MJ, aproximadamente. No total, foram descobertas 1 subgigante, 9 gigantes, 2 gigantes brilhantes e 4 supergigantes Ib, nas regi?es espectrais G e K, apresentando valores de v sin i ? 10kms?1 e comportamento individual. Este total de 17 estrelas corresponde a uma frequ?ncia de 0, 8% de estrelas evolu?das individuais com rota??es an?malas, entre as estrelas G e K das referidas classes de luminosidades, listadas no Bright Star Catalog, que ? completo at? magnitude visual 6, 3. Face a estas novas descobertas, com base em uma amostra completa em magnitude visual, como aquela do Bright Star Catalog, realizamos uma an?lise estat?stica comparativa usando o teste Kolmogorov- Smirnov, de onde conclu?mos que as distribui??es v da velocidade rotacional, v sin i, para estrelas com rota??es an?malas nas classes de luminosidade III e II, s?o similares ?s distribui??es de v sin i para sistemas bin?rios espectrosc?picos com componentes evolu?das do mesmo tipo espectral e classe de luminosidade. Tal resultado indica que o processo de coalesc?ncia entre estrelas de um sistema bin?rio pode ser um poss?vel mecanismo para explicar o excesso de rota??o observado em estrelas an?malas, pelo menos entre as gigantes e gigantes brilhantes, onde o excesso de rota??o estaria associado ? transfer?ncia de momentum angular para a estrela resultante da fus?o. Outro resultado relevante da presente Tese, diz respeito ao comportamento do fluxo de emiss?o em infravermelho na maioria das estrelas com rota??o an?mala aqui estudadas, onde 14 estrelas da amostra tendem a apresentar um excesso no infravermelho, quando comparadas com estrelas individuais com baixas rota??es, dentro da respectiva classe de luminosidade. Tal propriedade representa um v?nculo adicional na busca dos mecanismos f?sicos respons?veis pela rota??o an?mala observada, uma vez que estudos te?ricos recentes mostram que a acre??o de objetos de massa sub-estelar, tal como planetas gigantes e an?s marrons, por uma estrela pode elevar significativamente a rota??o da estrela acretora e produzir um disco de poeira em torno desta. Este ?ltimo resultado parece apontar nessa dire??o, uma vez que n?o ? esperado que discos de poeira surgidos durante o est?gio de forma??o estelar possa sobreviver at? os est?gios da subgigantes, gigantes e supergigantes Ib. Em s?ntese, nesta Tese, al?m da descoberta de estrelas individuais G e K com rota??es an?malamente elevadas em rela??o ?quilo previsto pela teoria de evolu??o estelar, nas classes de luminosidade IV, II e Ib, apresentamos tamb?m a frequ?ncia dessas estrelas numa amostra completa at? pelo menos magnitude visual 6, 3. Apresentamos, ainda, s?lidas evid?ncias de que processos de coalesc?ncia em sistemas bin?rios estelares e processos de acre??o de an?s marrons ou planetas gigantes por estrelas podem atuar como mecanismos respons?veis pelo referido fen?meno de rota??es an?malas em estrelas individuais evolu?das. === The discovery of giant stars in the spectral regions G and K, showing moderate to rapid rotation and single behavior, namely with constant radial velocity, represents one important topic of study in Stellar Astrophysics. Indeed, such anomalous rotation clearly violates the theoretical predictions on the evolution of stellar rotation, since in evolved evolutionary stages is expected that the single stars essentially have low rotation due to the evolutionary expansion. This property is well-established from the observational point of view, with different studies showing that for single giant stars of spectral types G and K values of the rotation are typically smaller than 5kms?1 . This Thesis seeks an effective contribution to solving the paradigm described above, aiming to search for single stars of spectral types G and K with anomalous rotation, tipically rotation of moderate to rapid, in other luminosity classes. In this context, we analyzed a large stellar sample consisting of 2010 apparently single stars of luminosity classes IV, III, II and Ib with spectral types G and K, with rotational velocity v sin i and radial velocity measurements obtained from observations made by CORAVEL spectrometers. As a first result of impact we discovered the presence of anomalous rotators also among subgiants, bright giants and supergiants stars, namelly stars of luminosity classes IV, II and Ib, in contrast to previous studies, that reported anomalous rotators only in the luminosity class III classic giants. Such a finding of great significance because it allows us to analyze the presence of anomalous rotation at different intervals of mass, since the luminosity classes considered here cover a mass range between 0.80 and 20MJ, approximately. In the present survey we discovered 1 subgiant, 9 giants, 2 bright giants and 5 Ib supergiants, in spectral regions G and K, with values of v sin i ? 10kms?1 and single behavior. This amount of 17 stars corresponds to a frequency of 0.8% of G and K single evolved stars with anomalous rotation in the mentioned classes of luminosities, listed at the Bright Star Catalog, which is complete to visual magnitude 6.3. Given these new findings, based on a stellar sample complete in visual magnitude, as that of the Bright Star Catalog, we conducted a comparative statistical analysis using the Kolmogorov- Smirnov test, from where we conclude that the distributions of rotational velocity, v sin i, for single evolved stars with anomalous rotation in luminosity classes III and II, are similar to the distributions of v sin i for spectroscopic binary systems with evolved components with the same spectral type and luminosity class. This vii result indicates that the process of coalescence between stars of a binary system might be a possible mechanism to explain the observed abnormal rotation in the referred abnormal rotators, at least among the giants and bright giants, where the rotation in excess would be associated with the transfer of angular momentum for the star resulting from the merger. Another important result of this Thesis concerns the behavior of the infrared emission in most of the stars with anomalous rotation here studied, where 14 stars of the sample tend to have an excess in IR compared with single stars with low rotation, within of their luminosity class. This property represents an additional link in the search for the physical mechanisms responsible for the abnormal observed rotation, since recent theoretical studies show that the accretion of objects of sub-stellar mass, such as brown dwarfs and giant planets, by the hosting star, can significantly raise its rotation, producing also a circumstellar dust disk. This last result seems to point in that direction, since it is not expected that dust disks occurring during the stage of star formation can survive until the stages of subgiants, giants and supergiants Ib. In summary, in this Thesis, besides the discovery of single G and K evolved stars of luminosity classes IV, II and Ib with anomalously high rotation compared to what is predicted by stellar evolution theory, we also present the frequency of these abnormal rotators in a stellar sample complete to visual magnitude 6.3. We also present solid evidence that coalescence processes in stellar binary systems and processes of accretion of brown dwarfs star or giant planets, by the hosting stars, can act as mechanisms responsible for the puzzling phenomenon of anomalous rotation in single evolved stars.
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Renan de CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::FISICA Rota??o estelar Acre??o de planetas Coalesc?ncia bin?ria Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-03-22T19:28:11Z No. of bitstreams: 1 RiziaRodriguesDaSilva_TESE.pdf: 4617398 bytes, checksum: eaacea72198e656a5fdfbde1f108139c (MD5) Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-03-23T23:25:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RiziaRodriguesDaSilva_TESE.pdf: 4617398 bytes, checksum: eaacea72198e656a5fdfbde1f108139c (MD5) Made available in DSpace on 2016-03-23T23:25:46Z (GMT). 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Tal propriedade ? bem estabelecida do ponto de vista observacional, com diferentes estudos mostrando que para as estrelas gigantes individuais de tipos espectrais G e K os valores da rota??o s?o tipicamente menores do que 5kms?1 . Esta Tese busca uma contribui??o efetiva para a solu??o do paradigma acima descrito, tendo como objetivo a busca por estrelas individuais de tipos espectrais G e K com rota??o an?mala, ou seja rota??o de moderada a r?pida, em outras classes de luminosidade. Neste contexto, analisamos uma amostra composta por 2010 estrelas aparentemente individuais, de classes de luminosidade IV, III, II e Ib, com tipos espectrais G e K, com medidas de velocidade de rota??o projetada v sin i e velocidade radial obtidas a partir de observa??es realizadas pelo espectr?metro CORAVEL. Como primeiro resultado de impacto descobrimos a presen?a de rota??es an?malas tamb?m em estrelas subgigantes, gigantes brilhantes e supergigantes, ou seja estrelas de classes de luminosidade IV, II e Ib, em contraste com estudos anteriores que haviam reportado rota??es an?malas apenas entre as gigantes cl?ssicas de classe de luminosidade III. Tal aspecto se reveste de grande relev?ncia, pois nos permite analisar a presen?a de rota??es an?malas em diferentes intervalos de massa estelar, uma vez que as classes de luminosidade aqui consideradas cobrem um intervalo em massa compreendido entre 0, 80 e 20MJ, aproximadamente. No total, foram descobertas 1 subgigante, 9 gigantes, 2 gigantes brilhantes e 4 supergigantes Ib, nas regi?es espectrais G e K, apresentando valores de v sin i ? 10kms?1 e comportamento individual. Este total de 17 estrelas corresponde a uma frequ?ncia de 0, 8% de estrelas evolu?das individuais com rota??es an?malas, entre as estrelas G e K das referidas classes de luminosidades, listadas no Bright Star Catalog, que ? completo at? magnitude visual 6, 3. Face a estas novas descobertas, com base em uma amostra completa em magnitude visual, como aquela do Bright Star Catalog, realizamos uma an?lise estat?stica comparativa usando o teste Kolmogorov- Smirnov, de onde conclu?mos que as distribui??es v da velocidade rotacional, v sin i, para estrelas com rota??es an?malas nas classes de luminosidade III e II, s?o similares ?s distribui??es de v sin i para sistemas bin?rios espectrosc?picos com componentes evolu?das do mesmo tipo espectral e classe de luminosidade. Tal resultado indica que o processo de coalesc?ncia entre estrelas de um sistema bin?rio pode ser um poss?vel mecanismo para explicar o excesso de rota??o observado em estrelas an?malas, pelo menos entre as gigantes e gigantes brilhantes, onde o excesso de rota??o estaria associado ? transfer?ncia de momentum angular para a estrela resultante da fus?o. Outro resultado relevante da presente Tese, diz respeito ao comportamento do fluxo de emiss?o em infravermelho na maioria das estrelas com rota??o an?mala aqui estudadas, onde 14 estrelas da amostra tendem a apresentar um excesso no infravermelho, quando comparadas com estrelas individuais com baixas rota??es, dentro da respectiva classe de luminosidade. Tal propriedade representa um v?nculo adicional na busca dos mecanismos f?sicos respons?veis pela rota??o an?mala observada, uma vez que estudos te?ricos recentes mostram que a acre??o de objetos de massa sub-estelar, tal como planetas gigantes e an?s marrons, por uma estrela pode elevar significativamente a rota??o da estrela acretora e produzir um disco de poeira em torno desta. Este ?ltimo resultado parece apontar nessa dire??o, uma vez que n?o ? esperado que discos de poeira surgidos durante o est?gio de forma??o estelar possa sobreviver at? os est?gios da subgigantes, gigantes e supergigantes Ib. Em s?ntese, nesta Tese, al?m da descoberta de estrelas individuais G e K com rota??es an?malamente elevadas em rela??o ?quilo previsto pela teoria de evolu??o estelar, nas classes de luminosidade IV, II e Ib, apresentamos tamb?m a frequ?ncia dessas estrelas numa amostra completa at? pelo menos magnitude visual 6, 3. Apresentamos, ainda, s?lidas evid?ncias de que processos de coalesc?ncia em sistemas bin?rios estelares e processos de acre??o de an?s marrons ou planetas gigantes por estrelas podem atuar como mecanismos respons?veis pelo referido fen?meno de rota??es an?malas em estrelas individuais evolu?das. The discovery of giant stars in the spectral regions G and K, showing moderate to rapid rotation and single behavior, namely with constant radial velocity, represents one important topic of study in Stellar Astrophysics. Indeed, such anomalous rotation clearly violates the theoretical predictions on the evolution of stellar rotation, since in evolved evolutionary stages is expected that the single stars essentially have low rotation due to the evolutionary expansion. This property is well-established from the observational point of view, with different studies showing that for single giant stars of spectral types G and K values of the rotation are typically smaller than 5kms?1 . This Thesis seeks an effective contribution to solving the paradigm described above, aiming to search for single stars of spectral types G and K with anomalous rotation, tipically rotation of moderate to rapid, in other luminosity classes. In this context, we analyzed a large stellar sample consisting of 2010 apparently single stars of luminosity classes IV, III, II and Ib with spectral types G and K, with rotational velocity v sin i and radial velocity measurements obtained from observations made by CORAVEL spectrometers. As a first result of impact we discovered the presence of anomalous rotators also among subgiants, bright giants and supergiants stars, namelly stars of luminosity classes IV, II and Ib, in contrast to previous studies, that reported anomalous rotators only in the luminosity class III classic giants. Such a finding of great significance because it allows us to analyze the presence of anomalous rotation at different intervals of mass, since the luminosity classes considered here cover a mass range between 0.80 and 20MJ, approximately. In the present survey we discovered 1 subgiant, 9 giants, 2 bright giants and 5 Ib supergiants, in spectral regions G and K, with values of v sin i ? 10kms?1 and single behavior. This amount of 17 stars corresponds to a frequency of 0.8% of G and K single evolved stars with anomalous rotation in the mentioned classes of luminosities, listed at the Bright Star Catalog, which is complete to visual magnitude 6.3. Given these new findings, based on a stellar sample complete in visual magnitude, as that of the Bright Star Catalog, we conducted a comparative statistical analysis using the Kolmogorov- Smirnov test, from where we conclude that the distributions of rotational velocity, v sin i, for single evolved stars with anomalous rotation in luminosity classes III and II, are similar to the distributions of v sin i for spectroscopic binary systems with evolved components with the same spectral type and luminosity class. This vii result indicates that the process of coalescence between stars of a binary system might be a possible mechanism to explain the observed abnormal rotation in the referred abnormal rotators, at least among the giants and bright giants, where the rotation in excess would be associated with the transfer of angular momentum for the star resulting from the merger. Another important result of this Thesis concerns the behavior of the infrared emission in most of the stars with anomalous rotation here studied, where 14 stars of the sample tend to have an excess in IR compared with single stars with low rotation, within of their luminosity class. This property represents an additional link in the search for the physical mechanisms responsible for the abnormal observed rotation, since recent theoretical studies show that the accretion of objects of sub-stellar mass, such as brown dwarfs and giant planets, by the hosting star, can significantly raise its rotation, producing also a circumstellar dust disk. This last result seems to point in that direction, since it is not expected that dust disks occurring during the stage of star formation can survive until the stages of subgiants, giants and supergiants Ib. In summary, in this Thesis, besides the discovery of single G and K evolved stars of luminosity classes IV, II and Ib with anomalously high rotation compared to what is predicted by stellar evolution theory, we also present the frequency of these abnormal rotators in a stellar sample complete to visual magnitude 6.3. We also present solid evidence that coalescence processes in stellar binary systems and processes of accretion of brown dwarfs star or giant planets, by the hosting stars, can act as mechanisms responsible for the puzzling phenomenon of anomalous rotation in single evolved stars. 2016-03-23T23:25:46Z 2016-03-23T23:25:46Z 2014-04-08 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis SILVA, R?zia Rodrigues da. Rota??o e processos de acre??o e coalesc?ncia em sistemas planet?rios e sistemas bin?rios. 2014. 97f. Tese (Doutorado em F?sica) - Centro de Ci?ncias Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014. http://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/20104 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal do Rio Grande do Norte PROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM F?SICA UFRN Brasil reponame:Repositório Institucional da UFRN instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte instacron:UFRN