Beachrocks do Rio Grande Do norte: correla??o entre os dep?sitos costeiros e os de zona costa-afora com base na faciologia, petrografia e diag?nese

Made available in DSpace on 2015-03-13T17:08:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IZAACCN_DISSERT.pdf: 2446448 bytes, checksum: 471b19d7ee3e89cd19644f2868c686c5 (MD5) Previous issue date: 2011-04-14 === Beachrocks s?o rochas sedimentares formadas pela cimenta??o de sedimentos praiais por carbonato de c...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Cabral Neto, Izaac
Other Authors: CPF:59176911691
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2015
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/18815
Description
Summary:Made available in DSpace on 2015-03-13T17:08:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IZAACCN_DISSERT.pdf: 2446448 bytes, checksum: 471b19d7ee3e89cd19644f2868c686c5 (MD5) Previous issue date: 2011-04-14 === Beachrocks s?o rochas sedimentares formadas pela cimenta??o de sedimentos praiais por carbonato de c?lcio em especial, calcita e/ou aragonita em zona de estir?ncio. A ocorr?ncia dessas rochas ? bastante comum em diversas partes do globo, sobretudo em regi?es com latitudes inferiores a 40?. O Rio Grande do Norte possui grande quantidade de beachrocks, os quais afloram tanto em regi?es costeiras quanto em zona costa-afora. Os dep?sitos de beachrocks de zona costeira do referido estado t?m sido estudados por diversos autores, os quais abordaram os mais variados temas desde o in?cio do s?culo XX. Por outro lado, os dep?sitos de zona costa-afora apesar de terem sido estudados por poucos autores t?m ganhado aten??o apenas nos ?ltimos anos. Por?m, nenhum trabalho at? o presente fez algum tipo de estudo comparativo de cunho geol?gico entre os corpos de beachrocks presentes em ambas as zonas: costeira e costa-afora. Sendo assim, a presente disserta??o teve o intuito de correlacionar os corpos de beachrocks que afloram em zona costeira aos que est?o atualmente dispostos em zona costa-afora, pr?ximo a is?bata de 25 m, levando em considera??o seus aspectos petrogr?ficos, diagen?ticos e sedimentol?gicos. Para isso, foram percorridos cerca de 260 km de litoral, correspondendo ao trecho entre os munic?pios de Extremoz e Tibau, em busca de afloramentos de beachrocks. Se??es colunares foram confeccionadas e amostras coletadas em esta??es de amostragem representativas da zona costeira, ao passo que da zona costa-afora apenas se??es delgadas foram analisadas. Trabalhos dispon?veis na literatura sobre o tema e ?rea em pauta tamb?m foram utilizados. A partir dos dados levantados, observou-se que os beachrocks s?o formados por diferentes camadas ao longo de um perfil vertical. Estas camadas s?o claramente identificadas em afloramento pela diferen?a existente na composi??o, textura e estruturas sedimentares peculiares a cada uma delas. Se??es delgadas foram confeccionadas e analisadas a partir de amostras coletadas nas diferentes camadas de diversos afloramentos. Um afloramento foi escolhido como afloramento modelo sendo este o de S?o Bento do Norte por apresentar a maior espessura de rocha aflorante (1,9 m). Este tem sido muito bem estudado tanto no corrente trabalho quanto em trabalhos de outros autores. A este foram comparados todos os outros afloramentos analisados. A partir da an?lise micropetrogr?fica, foram identificadas 03 microf?cies para os beachrocks do Rio Grande do Norte, sendo elas: Quartzaren?tica (< 2,9% de bioclastos), Quartzaren?tica Biocl?stica (entre 3 e 9,9% de bioclastos) e Bio-quartzaren?tica (> 10% de bioclastos). Associando essas microf?cies ?s an?lises sedimentol?gicas realizadas foi poss?vel propor que as microf?cies Quartzaren?tica e Bio-quartzaren?tica foram depositadas em zona de estir?ncio enquanto que a microf?cies Quartzaren?tica Biocl?stica foi depositada em zona de face litor?nea superior. A hist?ria diagen?tica dos beachrocks estudados ? marcada por quatro principais processos: compacta??o mec?nica, cimenta??o, dissolu??o e gera??o de porosidade secund?ria, e oxida??o. Dentre esses, o processo de cimenta??o ? o mais importante, sendo caracterizado por precipita??o de cimento de calcita rica em Mg sob cinco morfologias, a saber: cut?culas criptocristalinas, franjas prism?ticas is?pacas, calcita esp?tica microcristalina, calcita esp?tica equante e agregados pseudo-peloidais. Todas estas morfologias foram formadas durante o est?gio de eodiag?nese, nas zonas fre?tica marinha ativa ou fre?tica mete?rica ativa, corroborando assim com a id?ia de que beachrocks t?m sua litifica??o completa a pequenas profundidades. Associando as an?lises microfaciol?gicas ?s diagen?ticas foi poss?vel sugerir que a sucess?o vertical de camadas vista em alguns beachrocks costeiros representam registros de varia??es de mais alta frequ?ncia do n?vel do mar durante o Holoceno. A partir da?, baseando-se em informa??es obtidas atrav?s de curvas de varia??o do n?vel do mar relativo no Holoceno para o Rio Grande do Norte, dispon?veis na literatura, e na correla??o aqui realizada entre os beachrocks costeiro e aqueles de zona costa-afora, foi poss?vel inferir que estes ?ltimos representam uma antiga linha de costa formada a idades relativas superiores a 7.000 anos A.P === Beachrocks s?o rochas sedimentares formadas pela cimenta??o de sedimentos praiais por carbonato de c?lcio em especial, calcita e/ou aragonita em zona de estir?ncio. A ocorr?ncia dessas rochas ? bastante comum em diversas partes do globo, sobretudo em regi?es com latitudes inferiores a 40?. O Rio Grande do Norte possui grande quantidade de beachrocks, os quais afloram tanto em regi?es costeiras quanto em zona costa-afora. Os dep?sitos de beachrocks de zona costeira do referido estado t?m sido estudados por diversos autores, os quais abordaram os mais variados temas desde o in?cio do s?culo XX. Por outro lado, os dep?sitos de zona costa-afora apesar de terem sido estudados por poucos autores t?m ganhado aten??o apenas nos ?ltimos anos. Por?m, nenhum trabalho at? o presente fez algum tipo de estudo comparativo de cunho geol?gico entre os corpos de beachrocks presentes em ambas as zonas: costeira e costa-afora. Sendo assim, a presente disserta??o teve o intuito de correlacionar os corpos de beachrocks que afloram em zona costeira aos que est?o atualmente dispostos em zona costa-afora, pr?ximo a is?bata de 25 m, levando em considera??o seus aspectos petrogr?ficos, diagen?ticos e sedimentol?gicos. Para isso, foram percorridos cerca de 260 km de litoral, correspondendo ao trecho entre os munic?pios de Extremoz e Tibau, em busca de afloramentos de beachrocks. Se??es colunares foram confeccionadas e amostras coletadas em esta??es de amostragem representativas da zona costeira, ao passo que da zona costa-afora apenas se??es delgadas foram analisadas. Trabalhos dispon?veis na literatura sobre o tema e ?rea em pauta tamb?m foram utilizados. A partir dos dados levantados, observou-se que os beachrocks s?o formados por diferentes camadas ao longo de um perfil vertical. Estas camadas s?o claramente identificadas em afloramento pela diferen?a existente na composi??o, textura e estruturas sedimentares peculiares a cada uma delas. Se??es delgadas foram confeccionadas e analisadas a partir de amostras coletadas nas diferentes camadas de diversos afloramentos. Um afloramento foi escolhido como afloramento modelo sendo este o de S?o Bento do Norte por apresentar a maior espessura de rocha aflorante (1,9 m). Este tem sido muito bem estudado tanto no corrente trabalho quanto em trabalhos de outros autores. A este foram comparados todos os outros afloramentos analisados. A partir da an?lise micropetrogr?fica, foram identificadas 03 microf?cies para os beachrocks do Rio Grande do Norte, sendo elas: Quartzaren?tica (< 2,9% de bioclastos), Quartzaren?tica Biocl?stica (entre 3 e 9,9% de bioclastos) e Bio-quartzaren?tica (> 10% de bioclastos). Associando essas microf?cies ?s an?lises sedimentol?gicas realizadas foi poss?vel propor que as microf?cies Quartzaren?tica e Bio-quartzaren?tica foram depositadas em zona de estir?ncio enquanto que a microf?cies Quartzaren?tica Biocl?stica foi depositada em zona de face litor?nea superior. A hist?ria diagen?tica dos beachrocks estudados ? marcada por quatro principais processos: compacta??o mec?nica, cimenta??o, dissolu??o e gera??o de porosidade secund?ria, e oxida??o. Dentre esses, o processo de cimenta??o ? o mais importante, sendo caracterizado por precipita??o de cimento de calcita rica em Mg sob cinco morfologias, a saber: cut?culas criptocristalinas, franjas prism?ticas is?pacas, calcita esp?tica microcristalina, calcita esp?tica equante e agregados pseudo-peloidais. Todas estas morfologias foram formadas durante o est?gio de eodiag?nese, nas zonas fre?tica marinha ativa ou fre?tica mete?rica ativa, corroborando assim com a id?ia de que beachrocks t?m sua litifica??o completa a pequenas profundidades. Associando as an?lises microfaciol?gicas ?s diagen?ticas foi poss?vel sugerir que a sucess?o vertical de camadas vista em alguns beachrocks costeiros representam registros de varia??es de mais alta frequ?ncia do n?vel do mar durante o Holoceno. A partir da?, baseando-se em informa??es obtidas atrav?s de curvas de varia??o do n?vel do mar relativo no Holoceno para o Rio Grande do Norte, dispon?veis na literatura, e na correla??o aqui realizada entre os beachrocks costeiro e aqueles de zona costa-afora, foi poss?vel inferir que estes ?ltimos representam uma antiga linha de costa formada a idades relativas superiores a 7.000 anos A.P ===