Summary: | Made available in DSpace on 2014-12-17T15:40:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
JaderFL.pdf: 1807379 bytes, checksum: af6fe4e5e7a38dae2b38c3fe4093a165 (MD5)
Previous issue date: 2008-10-23 === Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior === This study focuses on two issues, the process of subjectivity production and the exercise of friendship alongside political militancy in the Landless Rural Workers Movement (MST). Friendship is here understood as the social practice with the potential to question certain modes of socially formed relationships as well as their becoming a political exercise. The political militancy phenomenon is problematized based on the subjectivity production perspective. The objective of the study was to construct acartography of the subjectivity production processes with political activists of the MST
and to highlight the points in which the exercise of friendship enhances the appearance of singularity in the context of this militancy. The cartography is a research method that
permits the identification of macro political, as well as micro political forces that interfere in a psychosocial context, such as the MST. The participants were members of an MST group that participated in a Pedagogy course coordinated by the Department of Education of the Universidade Federal do Rio Grande do Norte. The other participants were militants involved in political formation activities at the social base, as well as in the other levels of the MST in the states of Rio Grande do Norte, Para?ba, Pernambuco, Cear?, Minas Gerais and Paran?. The results are linked to the oscillate incorporation of the landless identity model that occurs as a group of disciplinary strategies are put in practice in the political formation activities with militants, as well as the ways of model evation are formed. This occurs to the extent that new demands and forms of invested desires beyond the land object are incorporated in the MST. Such singular processes happen in three areas of the political exercise of friendship articulation: the masses, where there is a possibility for the MST to construct a new social collectivity; gender
relations, where the socially destined space for women is redimensionized and; sexual diversity, which provokes the MST to follow its potential in questioning the actual
hegemonic living modes. It is therefore considered that the MST has a great opportunity to become an important mediator of contemporary social and political struggles === Este trabalho se debru?a sobre duas quest?es, a saber: os processos de produ??o de subjetividade e o exerc?cio da amizade junto ? milit?ncia pol?tica do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST. A amizade ? aqui entendida como uma pr?tica social com potencial tanto para questionar certos modos de rela??es estabelecidas
socialmente quanto para tornar-se um exerc?cio pol?tico. J? o fen?meno da milit?ncia pol?tica ? aqui problematizado a partir da perspectiva da produ??o de subjetividade. Assim, a presente pesquisa tem por objetivo compor uma cartografia dos processos de produ??o de subjetividade junto a militantes pol?ticos do MST, bem como destacar pontos em que o exerc?cio da amizade potencializa o surgimento de processos de singulariza??o no ?mbito dessa milit?ncia. A cartografia como m?todo investigativo permite apontar as for?as tanto macropol?ticas quanto micropol?ticas que interferem
numa paisagem psicossocial, a exemplo do MST. Os participantes do estudo s?o um grupo de integrantes do MST que integraram um curso de Pedagogia coordenado pelo
Departamento de Educa??o da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e pelo MST estadual. Os demais participantes s?o militantes que estavam envolvidos nas a??es
de forma??o pol?tica, tanto da base social, quanto de demais inst?ncias do MST, especialmente nos estados do Rio Grande do Norte, Para?ba, Pernambuco, Cear?, Minas Gerais e Paran?. Os resultados est?o ligados, principalmente, a uma oscila??o entre a incorpora??o do modelo identit?rio do Sem Terra, atrav?s de um conjunto de estrat?gias disciplinarizadoras postas em pr?tica nas a??es de forma??o pol?tica junto ? sua
milit?ncia, bem como da produ??o de linhas de fuga a tal modelo, na medida em que demandas novas e formas de investimento de desejo para al?m do objeto-terra s?o
incorporadas ao MST. Ressalta-se, ainda, que tais processos singulares se d?o, na articula??o com um modo de exerc?cio pol?tico da amizade em tr?s eixos: multid?o, em que se abre a possibilidade do MST compor um novo coletivo social; rela??es de g?nero, onde se redimensiona os lugares socialmente destinados ?s mulheres e; diversidade sexual, em que o tema provoca o MST a seguir, cada vez mais, em sua
pot?ncia de questionar modos de vida vigentes e hegem?nicos. Considera-se, com isso, uma grande oportunidade para o MST situar-se como um importante mediador de lutas sociais e pol?ticas no contexto da contemporaneidade
|