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Previous issue date: 2008-10-24 === This thesis seeks to uphold the idea that the therapeutic residential service, as hybrid device and recent process of deinstitutionalization in mental health, works as a problem
producer while it also indicates challenges and potentialities in this process, the attention on mental health and on its own care production. To that end, we work with the prospect map with which we approach reality as the subjectivities production field which transformations and intensities are the major thought propellants. From this perspective, it was possible to produce three "purpose maps" from meetings with actors and groups involved with the TRS and the theoretical study carried out. On the first map we mapped the conditions of possibility of this device and its design in the midst of the
process of institutionalization and health policies. We indicate on it the TRS configuration as a hybrid and we hassled its proposition as a means of "social rehabilitation" that can work as a social homogeneity mechanism. On a second map, we
cartographied mental captures through images and ways historically built from madness presented in the biopolitical contemporary game and we indicated that the resistance to
such catches should be built on a politic daily basis as important vectors of the institutionalization process in mental health. Finally, on a third map we mapped the carefulness produced in the TRS, by analyzing the transition psychiatric hospital - TRS and the caregivers? team work. On this mapping, the care, for the weakness in the coresponsibility
field, is reveled crossed by mental, disciplinary and normality elements, but it is also built in resistance born from links in the intersubjective field of the caring work. We conclude, then, that the TRS power and the deinstitutionalization process itself were in building and strengthening affective labor micro political networks of life and liberty producers === Esta tese procura defender a id?ia de que o servi?o residencial terap?utico, enquanto dispositivo h?brido e recente do processo de desinstitucionaliza??o em sa?de mental, funciona como problematizador ao mesmo tempo em que indica desafios e potencialidades desse processo, da aten??o em sa?de mental e dele pr?prio na produ??o do cuidado. Para tanto, trabalhamos com a perspectiva cartogr?fica com a qual nos aproximamos da realidade como campo de produ??o de subjetividades cujas transforma??es e intensidades s?o os principais propulsores do pensamento. Desde tal perspectiva, foi poss?vel produzir tr?s mapas de efeitos dos encontros com os atores e coletivos envolvidos com o SRT e do estudo te?rico realizado. No primeiro mapa cartografamos as condi??es de possibilidade desse dispositivo e a sua concep??o no bojo do processo de desinstitucionaliza??o e das pol?ticas de sa?de. Indicamos nele a configura??o do SRT como um h?brido e problematizamos a sua proposi??o como um
dispositivo de reabilita??o social que pode funcionar como mecanismo de homogeneiza??o social. Num segundo mapa, cartografamos capturas manicomiais em imagens e sentidos historicamente constru?dos da loucura presentes no jogo biopol?tico contempor?neo e indicamos que as resist?ncias a tais capturas precisam ser constru?das na micropol?tica cotidiana enquanto vetores importantes do processo
desinstitucionaliza??o em sa?de mental. Por fim, num terceiro mapa cartografamos o cuidado produzido no SRT, atrav?s da an?lise da transi??o hospital psiqui?trico - SRT e do trabalho da equipe de cuidadores. Nessa cartografia, o cuidado, pela fragilidade no campo da co-responsabiliza??o, revela-se atravessado por elementos manicomiais, disciplinares e normatizantes, mas tamb?m constru?do nas resist?ncias que nascem dos v?nculos, no campo intersubjetivo do trabalho de cuidar. Conclu?mos, ent?o, que a pot?ncia do SRT e do pr?prio processo de desinstitucionaliza??o estariam na constru??o e fortalecimento de redes micropol?ticas de trabalho afetivo produtoras de vida e liberdade
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