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Previous issue date: 2007-08-30 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico === Institutional violence ranges from the most widespread lack of access to the poor quality of services provided. It includes abuses committed by virtue of the unequal power between patients and professionals within institutions. The aim of
this study was to analyze the perception of women with regard to this type of violence, in the services offered at a reproductive health facility belonging to the National Health System (SUS) in Natal, Brazil. Interdisciplinary perspective is
important, in that it provides interaction and complementarity between various disciplines, favoring, in an integrated way, a thematic approach in research activities, teaching and extension, involving professionals, students and
researchers in medicine, social services, psychology, nursing, anthropology and physical therapy. A quantitative/qualitative approach was used, involving a sample of 401 women, as part of a transversal observational study. In the qualitative stage,
which consisted of participatory observation and semi-structured interviews, we used an intentional sample of 10 individuals. The data were analyzed using logistic
regression techniques, correspondence analysis and categorical thematic content analysis, showing that the 2 questions that investigated directly the perception of
institutional violence obtained affirmative response frequencies of 28.2% and 31.8%, respectively. In regard to data collected in a field diary related to participatory observation, the main complaints referred to the health providerpatient relation, translated into dissatisfaction with the interpersonal relationship and with the resolution of the specific demand that required care. From content
analysis, we classified 4 categories: Access; Information; Health professionalpatient relation; and Respect/dignity. We identified 6 subcategories: Impossibility of choice; Repressed demand; Communication difficulty; Asymmetric interpersonal
relations; Privacy/confidentiality; Disrespect. We concluded, therefore, that the data presented show that in the reproductive health care programs, there are indicators
of institutional violence. However, it is difficult to approach this phenomenon, mainly because of the power relations involved in the patient-health care provider interaction, resulting from unawareness that determinate situations violate sexual and reproductive rights. This can be explained by sociostructural questions that reveal marked inequalities, ratified by issues related to violation of the rights of
National Health System (SUS) patients === A viol?ncia institucional pode incluir desde a dimens?o mais ampla da falta de acesso ? m? qualidade dos servi?os oferecidos. Abrange abusos cometidos em virtude das rela??es de poder desiguais entre usu?rios(as) e profissionais dentro das institui??es. Esta pesquisa objetiva analisar a percep??o das mulheres em rela??o ? ocorr?ncia deste tipo de viol?ncia no cotidiano dos servi?os de refer?ncia em sa?de reprodutiva, no ?mbito do Sistema ?nico de Sa?de (SUS), na
cidade de Natal/ RN. ? pertinente ? perspectiva interdisciplinar, na medida em que proporciona intera??o e complementaridade entre v?rias disciplinas, favorecendo,
de forma integrada, a abordagem da tem?tica em atividades de pesquisa, ensino e extens?o. Foi realizado estudo transversal envolvendo amostra de 401 mulheres e
abordagem qualitativa com amostra intencional de dez participantes, a qual constou de observa??o participante e entrevistas semi-estruturadas. Os dados foram analisados atrav?s das t?cnicas de regress?o log?stica, an?lise de
correspond?ncia e an?lise de conte?do tem?tica categorial.As quest?es que investigaram diretamente a percep??o da viol?ncia institucional obtiveram freq??ncias de respostas afirmativas de 28,2% e 31,8%. Para o c?lculo da
amostragem, foi utilizado poder de 80% e alfa de 5% A partir da observa??o participante, foi poss?vel vivenciar que as principais queixas referiram-se ? rela??o entre provedores de sa?de e usu?rias, traduzindo-se numa insatisfa??o quanto ?
forma de relacionamento interpessoal e ? resolutividade em rela??o ? demanda espec?fica que motivou o atendimento. Quanto ? an?lise de conte?do, a partir do processo de categoriza??o, destacaram-se 4 categorias: acesso; informa??o; rela??o usu?rias/profissionais de sa?de; e respeito/ dignidade. Foram identificadas seis subcategorias: impossibilidade de escolha; demanda reprimida;
dificuldade de comunica??o; rela??es interpessoais assim?tricas; privacidade/confidencialidade; Desrespeito. Pode-se concluir que os resultados apontam para
exist?ncia de indicadores de viol?ncia institucional no cotidiano dos programas de aten??o ? sa?de reprodutiva; no entanto, revela-se a dificuldade de abordagem desse fen?meno, principalmente devido ?s rela??es de poder envolvidas na intera??o usu?rias/ provedores, decorrentes do n?o reconhecimento de determinadas situa??es como violadoras dos direitos sexuais e reprodutivos. Esses aspectos remetem, portanto, a quest?es socioestruturais que traduzem
marcantes desigualdades, ratificadas por quest?es pertinentes ? viola??o dos direitos das usu?rias no ?mbito do SUS
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