“Junto com nossos amigos aonde tem churrasco e chimarrão eu sou gaúcho de coração”: etnoarqueologia e memória do território da comunidade quilombola Fazenda Cachoeira em Piratini, Rio Grande do Sul
Submitted by Leonardo Lima (leonardoperlim@gmail.com) on 2016-04-25T17:34:59Z No. of bitstreams: 2 Junto com nossos amigos aonde tem churrasco e chimarrão eu sou gaúcho de coração (1).pdf: 25075863 bytes, checksum: f2bb378b66d46f9bf309b3bebe45ef94 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac...
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2016
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CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIA Arqueologia Comunidade Quilombola Fazenda Cachoeira Etnoarqueologia Rio Grande do Sul Território Mattos, Gil Passos de “Junto com nossos amigos aonde tem churrasco e chimarrão eu sou gaúcho de coração”: etnoarqueologia e memória do território da comunidade quilombola Fazenda Cachoeira em Piratini, Rio Grande do Sul |
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Previous issue date: 2015-06-06 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === Esta dissertação apresenta um trabalho etnoarqueológico junto à comunidade quilombola Fazenda Cachoeira, localizada em Piratini, na região meridional do Rio Grande do Sul. Através da observação participante e do uso da ferramenta SIG, procurou-se delinear o território tradicionalmente ocupado pelos quilombolas, tomando, como base, locais e elementos da cultura material de relevância para a formação, história e realidade social dessa comunidade. As memórias dos quilombolas, atreladas ao mapeamento de taperas, passos, cemitérios, antiga sede de estância, entre outros elementos da cultura material, ajudaram a entender o passado desse coletivo e o processo de ocupação de seu território tradicionalmente utilizado. Também foram mapeados importantes espaços de convivência do cotidiano da comunidade, espaços de caça, pesca e coleta de frutas e plantas com fins terapêuticos, também, seus cercados, hortas e outros espaços de plantio e criação de animais, que possibilitaram entender o modo como os quilombolas vivem e usam, de modo sustentável, esse espaço, desse modo, valorizando seus saberes tradicionais. Porém, a comunidade quilombola Fazenda Cachoeira tem posse de apenas uma pequena parcela desse território. A falta de terra, para o plantio e criação, vem ameaçando segurança de tal grupo. Assim, esse trabalho pretende dar visibilidade a essa difícil situação vivida por esse coletivo. Almeja-se, ainda, que a comunidade possa se utilizar desse como instrumento político para recuperar o território que ocupou historicamente. === This paper presents an ethnoarcheological work along the Fazenda Cachoeira (Cachoeira Farm) maroon (quilombola) community, established in Piratini, in the southern region of Rio Grande do Sul, Brazil. Through participant observation and the GIS tool use, the traditionally occupied territory by slaves descendants maroons was delimited, taking locations and material culture elements that are relevant to this community social reality, history and formation as basis. Their memory, along the “taperas” (abandoned houses), paths, cemeteries, old stanzas settlements, among other material culture elements have helped to understand this collective past and the used territory occupation process. The most important daily community social spaces were also mapped, as well as hunt, fishing, medicinal fruit and plant collection, paddocks, kitchen gardens and other spaces of planting and breed, what allowed to understand their way of life and use, in sustainable way, of these spaces, and, this way, highlighting their traditional knowledge. However, the Fazenda Cachoeira community only owns a small part of this territory. The land for harvest and animal growing lack has been threatening this group safety. Thus, this work intends to give visibility to this difficult situation faced by that collective. It is also intended that the community user this as a political instrument to recover their territory that has historically occupied. |
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As memórias dos quilombolas, atreladas ao mapeamento de taperas, passos, cemitérios, antiga sede de estância, entre outros elementos da cultura material, ajudaram a entender o passado desse coletivo e o processo de ocupação de seu território tradicionalmente utilizado. Também foram mapeados importantes espaços de convivência do cotidiano da comunidade, espaços de caça, pesca e coleta de frutas e plantas com fins terapêuticos, também, seus cercados, hortas e outros espaços de plantio e criação de animais, que possibilitaram entender o modo como os quilombolas vivem e usam, de modo sustentável, esse espaço, desse modo, valorizando seus saberes tradicionais. Porém, a comunidade quilombola Fazenda Cachoeira tem posse de apenas uma pequena parcela desse território. A falta de terra, para o plantio e criação, vem ameaçando segurança de tal grupo. Assim, esse trabalho pretende dar visibilidade a essa difícil situação vivida por esse coletivo. 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Junto com nossos amigos aonde tem churrasco e chimarrão eu sou gaúcho de coração: etnoarqueologia e memória do território da Comunidade Quilombola Fazenda Cachoeira em Piratini, Rio Grande do Sul. 2015. 228 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Programa de Pós-Graduação em Antropologia. Instituto de Ciências Humanas. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/2837 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Antropologia UFPel Brasil Instituto de Ciências Humanas reponame:Repositório Institucional da UFPEL instname:Universidade Federal de Pelotas instacron:UFPEL |