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Previous issue date: 2013-06-07 === Sem bolsa === Esta tese investigou como vem se constituindo um campo discursivo que permite pensar e falar em pedagogias surdas, que estão sendo constituídas nas práticas diárias de professores surdos em escolas de surdos. O objetivo do trabalho foi problematizar as marcas que constituem o que vem sendo nomeado de pedagogias surdas nas práticas discursivas desses professores. Nesse campo discursivo há enunciados que destacam a experiência visual e a cultura surda como aspectos inseparáveis das pedagogias surdas. Pode-se observar o quanto esses discursos têm constituído jeitos de nomear os professores surdos. Tais discursos formam esses docentes que acabam por reproduzir esses enunciados em um movimento de contínua afirmação da surdez como diferença cultural e linguística. Como referencial teórico trabalhei com os Estudos Culturais, os Estudos Surdos e ferramentas foucaultianas como os conceitos de enunciado, discurso, relações de poder/saber e cuidado de si. A partir desse referencial foram analisados textos acadêmicos de autores surdos, entrevistas com professores surdos e observações de aulas de três professoras em uma escola de surdos no interior do Rio Grande do Sul. Nessa materialidade pode-se identificar enunciados recorrentes como experiência visual, uso da literatura, fatores que levam os surdos a escolherem cursos de licenciatura, professor surdo como modelo e outras diferenças na escola de surdos. Diante das análises empreendidas pude observar que não há um discurso único sobre as pedagogias surdas. Elas são plurais e multifacetadas, não podendo ser fixadas por estarem constituindo um campo difuso e não homogêneo que acontece diariamente no encontro de professores e alunos surdos. Esses professores utilizam-se de suas experiências escolares para fazer seus alunos aprenderem os conteúdos desenvolvidos na escola. A língua de sinais media essa experiência e também determina o tipo de aluno que os professores surdos desejam formar: um aluno usuário da língua de sinais e identificado com cultura surda. Há, portanto, enunciados que vêm produzindo verdades sobre as pedagogias surdas e tais enunciados vêm sendo apropriados por pesquisadores e professores surdos. === The present dissertation has sought to investigate the emergence of a discursive field that allows us to think and talk about deaf pedagogies, which have been constituted in the daily practices of deaf teachers in schools for the deaf. The aim has been to discuss the markers that constitute what have been named as deaf pedagogies in the discursive practices of those teachers. In this discursive field statements are found that highlight the visual experience and deaf culture. I was able to find the extent in which those discourses have constituted ways to name deaf teachers. Such discourses form those teachers, which end up reproducing those statements, in a movement of a continuous affirmation of deafness as a cultural and linguistic difference. As my theoretical reference, I have worked with Cultural Studies, Deaf Studies, and foucaultian tools such as the concepts of statement, discourse, power/knowledge relationships, and care of the self. Based on such referential, I have used academic texts by deaf authors; interviewed deaf teachers; and observed classes of three teachers in a school for the deaf in Rio Grande do Sul state. Through such materiality, I was able to identify deaf markers such as the visual experience, the use of literature and the pedagogization of the deaf movement. I have also highlighted recurrent statements used by the deaf teacher as a model, as well as other differences found in the school for the deaf. Based on the analyzes made, I argue for the thesis that deaf pedagogies cannot be captured and cannot be fixed, for they have constituted a diffuse, not homogeneous field – one that takes place in the daily meetings of deaf teachers and students. Those teachers use their school experiences to help their students learn the concepts developed in school. Sign language mediates such experience. It also determines the kind of student deaf teachers want to form: a student who is a sign language user and identities with deaf markers. Therefore, statements exist that have produced truths about deaf pedagogies. Those statements have been appropriated by deaf researchers and teachers.
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