Traumatismo dental em incisivos e necessidade de tratamento numa coorte de nascimentos aos 12 anos de idade

Made available in DSpace on 2014-08-20T14:30:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese _Fabio_Garcia_Lima.pdf: 457324 bytes, checksum: 826bb2924e3e1121dfadc9c7b1c286bb (MD5) Previous issue date: 2006-06-12 === Muitos estudos epidemiológicos têm investigado o traumatismo dental em crianças e seus fato...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lima, Fábio Garcia
Other Authors: CPF:38420422053
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pelotas 2014
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/2257
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-08-20T14:30:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese _Fabio_Garcia_Lima.pdf: 457324 bytes, checksum: 826bb2924e3e1121dfadc9c7b1c286bb (MD5) Previous issue date: 2006-06-12 === Muitos estudos epidemiológicos têm investigado o traumatismo dental em crianças e seus fatores causais. Gênero, overjet e cobertura labial inadequada têm sido classicamente associados, ao passo que atividade física, obesidade e condições socioeconômicas ainda são questões controversas. No entanto, são raros os trabalhos que levem em consideração dados longitudinais prospectivos. Este estudo de coorte de nascimentos prospectiva investigou uma amostra de 359 crianças em quatro momentos diferentes: ao nascimento, aos quatro, aos seis e aos 12 anos de idade, e objetivou estudar a relação entre as exposições ao longo do ciclo vital com o traumatismo dos incisivos permanentes aos 12 anos de idade. Estas crianças foram examinadas quanto ao traumatismo dental (índice de O Brien), situação oclusal e quanto ao sobrepeso (índice da OMS), e entrevistadas, bem como seus responsáveis, para obtenção dos dados referentes a gênero e atividade física. No acompanhamento dos 12 anos, 18 crianças não foram encontradas (5,01%) e em quatro não foi possível executar o exame (1,11%).Traumatismo dental foi detectado em 55 crianças (16,3% [IC95%=12,4-20,3]), com 67 incisivos acometidos, predominantemente com fratura de esmalte, seguida de fratura do esmalte/dentina. A prevalência de trauma foi de 21,67% em meninos e de 10,19% em meninas. À Na regressão logística bivariada, apenas o gênero se mostrou associado ao traumatismo dental, sendo os meninos os mais acometidos (OR=2,44, [IC95%=1,3-4,56] p=0,005). Já no modelo hierárquico, a regressão logística multivariada demonstrou associação do traumatismo dental apenas com o local em que a criança foi cuidada aos quatro anos, sendo a creche fator de risco significativo em relação a casa (OR=5,14, [IC95%=1,68- 15,69]p=0,004). Conclui-se que crianças que foram cuidadas em creches aos quatro anos de idade estão mais susceptíveis ao traumatismo dos incisivos permanentes até os 12 anos de idade.