Desigualdades raciais em saúde: medindo a experiência de discriminação auto relatada no Brasil

Made available in DSpace on 2014-08-20T13:58:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Joao Luiz Dornelles Bastos.pdf: 2369057 bytes, checksum: 15fcbfb47d68f429ed083d085f2fc9cc (MD5) Previous issue date: 2010-04-05 === OBJETIVO: Compreender experiências de discriminação vividas por jovens universitár...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Bastos, João Luiz Dornelles
Other Authors: CPF:02510526804
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pelotas 2014
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/1982
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Estudantes
Preconceito
Relações interpessoais
Pesquisa qualitativa
Young adult
Students
Prejudice
Interpersonal relations
Qualitative research
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA
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Bastos, João Luiz Dornelles
Desigualdades raciais em saúde: medindo a experiência de discriminação auto relatada no Brasil
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spelling ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufpel.edu.br-123456789-19822019-01-21T18:35:10Z Desigualdades raciais em saúde: medindo a experiência de discriminação auto relatada no Brasil Bastos, João Luiz Dornelles CPF:02510526804 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788592T2 Barros, Aluísio Jardim Dornellas de Adulto jovem Estudantes Preconceito Relações interpessoais Pesquisa qualitativa Young adult Students Prejudice Interpersonal relations Qualitative research CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA Made available in DSpace on 2014-08-20T13:58:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Joao Luiz Dornelles Bastos.pdf: 2369057 bytes, checksum: 15fcbfb47d68f429ed083d085f2fc9cc (MD5) Previous issue date: 2010-04-05 OBJETIVO: Compreender experiências de discriminação vividas por jovens universitários e analisar sua aplicação à construção de escala brasileira de discriminação. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo realizado com cinco grupos focais com 43 universitários do Rio de Janeiro, RJ, em 2008. Foram selecionados estudantes de cursos com distintas relações candidato/vaga, de ambos os sexos e autoclassifi cados nas categorias de cor/raça branca, parda e preta de duas instituições de ensino público superior. Foi utilizado o roteiro que abrangia os termos preconceito e discriminação e questionava os participantes acerca de suas experiências discriminatórias. Adotou-se o método de interpretação de sentidos, buscando-se apreender o contexto, as razões e as lógicas das falas dos sujeitos. ANÁLISE DOS RESULTADOS: O preconceito foi interpretado como algo pertencente ao campo das idéias e possivelmente equivocado, podendo ser tanto positivo quanto negativo. A discriminação foi atribuída ao plano dos comportamentos observáveis e com conotação invariavelmente negativa. A interpretação de um evento como discriminatório foi infl uenciada por fatores subjetivos, tais como os interesses particulares e o grau de afetividade estabelecido entre os indivíduos. Porém, os limites entre o que foi interpretado como discriminatório ou não dependeu fortemente do contexto específi co em que ocorreu a interação entre os sujeitos. Diferentes cenários e, eventualmente, mais do que uma motivação foram simultaneamente apontados nas experiências discriminatórias. Os participantes se reconheceram tanto como vítimas quanto perpetradores de discriminação. CONCLUSÕES: A interpretação de um evento como discriminatório é complexa e as experiências de discriminação são difi cilmente generalizáveis. Quando evidentes, os motivos pelos quais os sujeitos supõem que foram discriminados podem ser múltiplos e estar associados. Tais aspectos devem ser considerados na construção de escalas de discriminação. OBJETIVO: Compreender experiências de discriminação vividas por jovens universitários e analisar sua aplicação à construção de escala brasileira de discriminação. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo realizado com cinco grupos focais com 43 universitários do Rio de Janeiro, RJ, em 2008. Foram selecionados estudantes de cursos com distintas relações candidato/vaga, de ambos os sexos e autoclassifi cados nas categorias de cor/raça branca, parda e preta de duas instituições de ensino público superior. Foi utilizado o roteiro que abrangia os termos preconceito e discriminação e questionava os participantes acerca de suas experiências discriminatórias. Adotou-se o método de interpretação de sentidos, buscando-se apreender o contexto, as razões e as lógicas das falas dos sujeitos. ANÁLISE DOS RESULTADOS: O preconceito foi interpretado como algo pertencente ao campo das idéias e possivelmente equivocado, podendo ser tanto positivo quanto negativo. A discriminação foi atribuída ao plano dos comportamentos observáveis e com conotação invariavelmente negativa. A interpretação de um evento como discriminatório foi infl uenciada por fatores subjetivos, tais como os interesses particulares e o grau de afetividade estabelecido entre os indivíduos. Porém, os limites entre o que foi interpretado como discriminatório ou não dependeu fortemente do contexto específi co em que ocorreu a interação entre os sujeitos. Diferentes cenários e, eventualmente, mais do que uma motivação foram simultaneamente apontados nas experiências discriminatórias. Os participantes se reconheceram tanto como vítimas quanto perpetradores de discriminação. CONCLUSÕES: A interpretação de um evento como discriminatório é complexa e as experiências de discriminação são difi cilmente generalizáveis. Quando evidentes, os motivos pelos quais os sujeitos supõem que foram discriminados podem ser múltiplos e estar associados. 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