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Previous issue date: 2006-10-26 === Background: Sunscreen use is important for the prevention of skin cancer, but population-based information about the prevalence and its associated factors are scarce in Brazil. Objective: To evaluate the prevalence and associated factors with sunscreen use among Brazilian adults. Methods: We conducted a cross-sectional population-based study with a representative sample of adults aged 20 years or older living in the urban area of the city of Pelotas, Southern Brazil. We evaluated sunscreen use at the beach, at work, and during outdoor sports, for at least 20 minutes between 10 a.m. and 4 p.m., from December 2004 to March 2005. The outcome measure was dichotomized in subjects who never used sunscreen, and those who used sunscreen, regardless of frequency. Results: Prevalence of sunscreen use at the beach, work, and outdoor sports was 60.8% (CI95% 55.6 - 66.0), 13.7% (CI95% 10.7 - 16.6%), and 30.2% (CI95% 24.1 - 36.3), respectively. At work, the median number of days of exposure was 70 days, while at the beach it was 10 and, for sport it was 16. Females, whites, those with higher educational achievement, and with higher income were more likely to use sunscreen. Limitations: No data on adequacy of sunscreen use was gathered Conclusion: Our data show that the subjects most exposed to sunlight are those that
use sunscreen the least. Interventions targeting this group are required, since this is also the population with the lowest socioeconomic level. === Diversos estudos já comprovaram que ficar exposto ao sol acarreta prejuízos para a pele. Pessoas que se protegem do sol têm menor chance de desenvolver câncer de pele. Além
disso, a proteção contra os raios solares retarda o aparecimento de rugas e manchas, preservando, desta forma, a pele das pessoas. Apesar deste conhecimento, muitas pessoas preferem expor-se ao sol para ficarem bronzeadas ao invés da preservação de uma pele jovem e saudável.
Este assunto tem despertado o interesse de diversos pesquisadores na área da saúde. O médico dermatologista Rodrigo Pereira Duquia realizou uma pesquisa com adultos
da cidade de Pelotas para avaliar o comportamento da população com relação à utilização de fotoprotetores (creme protetor solar) durante o verão. O trabalho foi realizado durante os meses de outubro a dezembro de 2005, sendo entrevistadas 3136 pessoas com 20 anos ou mais de idade.
Entre os achados mais importantes do estudo destaca-se que 23% dos entrevistados trabalhavam em média 65 dias no verão expostos ao sol, no período das 10:00 às 16:00h,
considerado o de maior risco para o desenvolvimento do câncer de pele. Mais preocupante ainda foi o achado de que apenas cerca de 14% dessas pessoas utilizavam fotoprotetor.
O estudo também demonstrou que a freqüência do uso do protetor solar foi muito maior na praia. Mais campanhas são necessárias para que a população saiba os malefícios da
exposição ao sol e utilize medidas preventivas, como o uso do fotoprotetor, com o objetivo de 106 diminuir as taxas de câncer de pele e retardar o envelhecimento da pele. Atenção especial deve ser dirigida aos trabalhadores expostos ao sol, já que este é o grupo que menos usa o fotoprotetor solar e que permanece maior número de dias exposto ao sol.
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