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Previous issue date: 2010-12-16 === Brazil does not yet have any commercial production of olive oil, its domestic demand
is met through product importation from European and Southern Cone countries, that
traditionally produce and export olive oil. The olive oil market in Brazil has grown
considerably in recent years, only between the years of 2004 and 2009 there was an
increase in 78%, the annual Brazilian importation increased from 23 to 42 thousand
tons. Considering the increasing consumption of olive oil, and finding a high
incidence of adulteration in products sold here, more frequent reviews of this product
on the market, using analytical methods that meet the standards of Brazilian law,
must be adopted for a more efficient control. The acidity, peroxide value, absorption
at 232 and 270 nm, oxidative stability, fatty acid composition, tocopherols,
carotenoids, clorophylls and total phenols were performed. These measurements
were performed in twelve brands of olive oil "extra virgin" marketed in Rio Grande do
Sul. Among the olive oil brands tested, four olive oil brands showed significant
changes in its fatty acid profile that shows evidence of tampering, and also
disapproved for human consumption in compared to its high peroxide value.
Regarding the content of tocopherols, carotenoids, chlorophylls and total phenols,
the olive oil of all brands showed a value that denotes any problem with regard to
product quality. As regards the fatty acid profile, based on values established by the
IOC and by current Brazilian law, the olive oil of all twelve brands tested were outside
the standards required for marketing. === O Brasil não possui até o momento produção comercial de azeite de oliva,
sua demanda interna é atendida pela importação do produto de países europeus e
países do cone sul tradicionalmente produtores e exportadores de azeite de oliva. O
mercado de azeite no Brasil tem crescido muito nos últimos anos, somente no
período de 2004 a 2009 houve um aumento de 78%, ou seja, a importação anual
brasileira aumentou de 23 para 42 mil toneladas. Levando em consideração o
crescimento do consumo do azeite de oliva, e a constatação de uma alta incidência
de adulteração nos produtos comercializados, análises mais freqüentes deste
produto no mercado, utilizando metodologias de análises que atendam as normas
vigentes da legislação brasileira, devem ser adotadas para um controle mais
eficiente. Para isto foram realizadas determinações de acidez, peróxidos, absorção a
232 e 270 nm, estabilidade oxidativa, composição de ácidos graxos, tocoferóis,
carotenóides totais, clorofilas totais e fenóis totais. Estas determinações foram
realizadas em doze marcas de azeite virgem extra comercializadas no Rio Grande
do Sul. Entre as marcas analisadas, quatro marcas apresentaram alterações
significativas na sua composição de ácidos graxos que denotam indício de
adulteração, sendo também reprovadas para o consumo humano devido a seu
elevado índice de peróxidos. Com relação às análises de conteúdo de tocoferóis,
carotenóides totais, clorofilas totais e fenóis totais, os azeites das diferentes marcas
analisadas não apresentaram valores que denotassem qualquer problema no que
diz respeito a qualidade do produto. No que se refere à composição de ácidos
graxos, tomando por base valores estabelecidos pelo COI e pela atual legislação
brasileira, os azeites das doze marcas analisadas encontraram-se fora dos padrões
exigidos para comercialização.
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