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Previous issue date: 2006-03-31 === Pathogenic Leptospira species contain one or more genes of the lig family, which code
for Lig-family proteins. Lig proteins ( Leptospiral immunoglobulin-like proteins ) are
considered important virulence factors, and they may be involved in tissue
penetration and adhesion to host cells. Lig proteins have been implicated as the main
factors involved in pathogenesis of Leptospira spp. Three genes, ligA, ligB and ligC are
known, which code for proteins with the same name. The increasing interest in the
characterization of the genes code for Lig proteins is due to their strong
immunoprotective and diagnosis potential. Thus, it was necessary to evaluate the
degree of conservation among Lig genes and proteins in order to predict their
usefulness as antigens for the induction of a broad range protection. Four of the
pathogenic species of Leptospira had the lig genes sequenced in this study,
comprising L. interrogans, L. noguchii, L. weilli and L. borgpetersenii. Among the LigB
proteins sequenced so far, LigB from L. interrogans Copenhageni FIOCRUZ L1-130
appears as the most conserved when compared to LigB from other species. The
sequencing and comparative analysis of lig genes and proteins demonstrated a low
identity among the different genomospecies of Leptospira spp. The alignment of lig
genes sequences from all the genomospecies enabled us to design primers that
allowed the amplification of a fragment from each gene. Such approach
demonstrated that ligB gene is present in all the pathogenic species, while ligA gene
is only found in L. interrogans and L. kirschneri and ligC gene is present in L. interrogans, L.
kirschneri, L. weilli and some serovars of L. noguchii. The sequencing of the amplified
fragment, derived from 33 serovars which comprise 6 genomospecies, and their
comparative analysis together with the corresponding region from ligB sequences
available in GenBank, enabled a phylogenetic analysis. It was possible to
differentiate pathogenic species based on the DNA sequence of this ligB fragment. === Leptospiras patogênicas carregam um ou mais genes lig, os quais codificam para
proteínas da família Lig. As proteínas Lig ( Leptospiral immunoglobulin-like ) são
importantes fatores de virulência, e acredita-se que estejam envolvidos na
penetração do tecido e na adesão da Leptospira às células do tecido hospedeiro. Até
o presente momento, as proteínas Lig são apontadas como um dos principais fatores
envolvidos na patogênese de Leptospira spp. Três genes, ligA, ligB e ligC são
conhecidos, os quais codificam para proteínas com o mesmo nome. O interesse pela
caracterização dos genes que codificam para as proteínas Lig surgiu pelo fato
destas apresentarem potencial imunoprotetor e como antígenos para testes de
diagnóstico. Frente a esta constatação, fez-se necessário conhecer o grau de
conservação destes genes para inferir se a utilização de uma destas proteínas como
antígeno vacinal seria capaz de induzir uma imunidade de amplo espectro. Dentre as
espécies patogênicas de Leptospira, 4 tiveram seus genes lig seqüenciados neste
estudo, as quais compreendem L. interrogans, L. noguchii, L. weilli e L. borgpetersenii. Entre
as proteínas Lig seqüenciadas até o momento, LigB oriunda de L. interrogans
Copenhageni FIOCRUZ L1-130 aparece como a mais conservada quando
comparada com LigB de outras espécies. Com o alinhamento da seqüência dos
genes lig das diversas espécies, foi possível desenhar primers capazes de amplificar
por PCR um fragmento interno de cada um dos três genes. Esta abordagem permitiu
comprovar a presença do gene ligB em todas as espécies patogênicas, enquanto
ligA aparece apenas em L. interrogans e L. kirschneri, e ligC é encontrado nas espécies
L. interrogans, L. kirschneri, L. weilli e alguns sorovares de L. noguchii. O seqüenciamento
do fragmento de ligB amplificado por PCR a partir do DNA de 33 sorovares de 6
espécies, e sua análise comparativa juntamente com o fragmento correspondente
pertencente aos genes ligB depositados no GenBank, possibilitou uma análise
filogenética onde verificou-se que é possível diferenciar as espécies pela seqüência
deste fragmento.
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