Políticas públicas para pequena produção rural : um estudo sobre o PAPP no Município de Bom Jardim-PE

Made available in DSpace on 2014-06-12T23:16:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9378_1.pdf: 302503 bytes, checksum: c55503c98598fa2aac146d2907663ac8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 1999 === É no contexto das transformações...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: FIGUEIREDO, Marcos Antonio Bezerra
Other Authors: ANDRADE, Sandra Correia de
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9876
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T23:16:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9378_1.pdf: 302503 bytes, checksum: c55503c98598fa2aac146d2907663ac8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 1999 === É no contexto das transformações da agricultura brasileira, acelerada a partir dos anos 70, que o Estado, através da SUDENE, implementou políticas de modernização da pequena produção rural. Diferente das ações emergenciais de combate à seca, orientadas para soluções hidráulicas , os Programas de Desenvolvimento Rural Integrado, como se denominaram estas intervenções públicas, reorientaram a ação governamental no Nordeste. Esta nova política do Estado na Região, concretizada através de Programas, dentre os quais se destaca o PAPP, objeto deste trabalho, objetivava a integração da pequena produção à economia nacional, principalmente através aquisição de tecnologias de origem industrial e da produção de matérias-primas e alimentos a preço baixo para o mercado consumidor dos grandes centros urbanos. A analise que fizemos, a partir da realidade de pequenos produtores rurais do município de Bom Jardim PE e da literatura sobre o assunto, é que a passagem de uma agricultura tradicional para outra considerada moderna a partir do impulso do Estado não levou a formação de uma camada média de pequenos produtores, com espírito empreendedor. O que verificamos, na nossa pesquisa, foi à dependência do produtor em relação a insumos agroindústriais e de esquemas de comercialização desfavorável a sua economia. Frente a esta realidade, a reprodução da unidade de produção só é possível por meio da autoexploração do pequeno produtor e sua família e da obtenção de empréstimos, isto é do endividamento. Deste modo, o Estado ao difundir, através de Programas de Desenvolvimento Rural, elementos do modelo agrícola dominante junto a pequenos produtores nordestinos contribuiu para o surgimento de novos problemas, que afetam a economia, o meio ambiente e a qualidade de vida deste setor da população rural